A iniciação científica e sua importância na
graduação
Nos
dias 25, 26 e 27 de outubro ocorreu o VIII
Congresso de Iniciação Científica da UFCG que, em paralelo ao VI Encontro de Extensão Universitária da
UFCG, constituiu o Encontro
Unificado de Iniciação Científica e Extensão da UFCG.

Nesse
evento, os bolsistas, voluntários e professores orientadores vinculados ao
PIBIC, PIVIC, PIBITI e PIBIC EM tiveram a oportunidade de mostrar à sociedade
acadêmica os resultados e experiências adquiridos no último período de
atividades relacionadas à pesquisa relativas a diversas áreas do conhecimento.
A
iniciação científica é uma atividade em que o aluno tem a oportunidade de
aprofundar conhecimentos em uma área específica, testar e pôr em prática
métodos e teorias, além de obter conhecimentos que não são apresentados em sala
de aula. É no desenrolar da pesquisa que o graduando terá a experiência de
lidar com o desconhecido e, junto com o professor orientador, encontrar as
melhores e mais viáveis soluções para os desafios encontrados ao longo de um
ano de atividades.
A
pesquisa oferece ao estudante o desenvolvimento da habilidade da escrita, por
meio de apresentação de resultados e métodos em relatórios e artigos
científicos. Os programas desse ramo visam estimular os estudantes de graduação
a continuarem sua carreira academia em um mestrado e doutorado e contribuir
para a redução do tempo médios desses alunos na pós-graduação.
No
ano passado, foi concedido à UFCG o 8º Prêmio Destaque do Ano na Iniciação
Científica promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq) na categoria Mérito Institucional, como a instituição
participante do PIBIC com maior índice de egressos do programa titulados na pós-graduação
em cursos reconhecidos pela CAPES.
Os
alunos participantes dos programas PIBIC e PIBITI, em particular, apresentam
seus resultados parciais após seis meses de pesquisa no Workshop PIBIC/PIBITI e
seus resultados finais no Congresso já citado. Apesar dos dois eventos serem
importantes no âmbito de permitir ao orientando expor seus resultados
publicamente, tais programas ainda carecem da prática de comunicação em
público, cabendo ao estudante junto ao professor orientador ter a iniciativa para
complementar o programa.
Portanto,
a iniciação científica constitui uma atividade que complementa a graduação e
garante ao aluno um amadurecimento na formulação de problemas, no âmbito de ir
ao encontro de soluções, coletar e analisar dados. Além disso, consiste no
primeiro passo para quem almeja a carreira acadêmica.
Felipe
Fideles
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