Relato: um pouco do que é o PET
Uma descrição sucinta sobre o PET e o relato da experiência de um petiano.
Por Klynger Renan Menezes Dantas
Ao ingressar na universidade, o estudante encontra-se em um novo ambiente de estudo, em que é exigido desse um maior grau de empenho e dedicação para que o aluno possa crescer academicamente. Junto com o crescimento acadêmico, várias oportunidades acabam surgindo como as monitorias, as bolsas de pesquisa e as atividades de extensão. Atividades essas que são realizadas de forma isolada, porém existe um programa que possibilita a atuação do aluno nas três vertentes acadêmicas: pesquisa, ensino e extensão.
Esse programa é chamado de Programa de Educação Tutorial (PET), um programa financiado pelo Ministério da Educação – MEC e que tem como objetivo realizar trabalhos voltados para a graduação com o intuito de trazer melhorias para esta.
O PET é composto por um grupo de doze estudantes bolsistas e um professor tutor responsável por guiar o grupo e o orientar para que possa existir um crescimento homogêneo de todos os integrantes e do grupo como um todo.
O programa proporciona aos integrantes experiências de trabalhos em equipe, cumprimento de prazos, convivência em grupo e desenvoltura para resolução de problemas, habilidades que são muito importantes para vida profissional e/ou acadêmica.
Meu primeiro contato com o Grupo PET- Engenharia Elétrica ocorreu na Feira de Profissões do Colégio Motiva no ano de 2012. Desde aquele dia, um dos meus objetivos era participar daquele grupo de estudantes que demonstravam conhecimento e orgulho do curso que faziam.
Assim que ingressei no primeiro período, nas aulas de Introdução à Engenharia Elétrica, foram apresentadas as oportunidades existentes de bolsas de pesquisas e monitorias, estando dentre essas o PET. Como de costume, os petianos iam às aulas divulgar as atividades que seriam realizadas durante o período e eu sempre me interessava em participar de todas, tanto que no primeiro período realizei todos os minicursos, menos o de Matlab, que possuía o pré-requisito de ter sido aprovado para a disciplina Circuitos Elétricos II.
Com minha participação nos minicursos, comecei a conhecer cada vez mais o Programa e os petianos que trabalhavam no grupo na época, o que fazia cada vez mais aumentar minha vontade de trabalhar no PET.
No início do meu segundo período ocorreu a divulgação do edital de seleção para cinco alunos bolsistas e vi nessa oportunidade minha chance de ingressar no PET. Realizei a inscrição e foi uma das seleções mais concorridas, com mais de 50 inscritos e com uma novidade a mais, a primeira seleção com a etapa de estágio.
A cada etapa que passava era um passo dado para o objetivo traçado em 2012, e ao final da última etapa meu nome estava entre os selecionados, pouco mais de um ano depois do meu primeiro contato com o grupo.
Em dezembro de 2013, iniciei minha jornada no PET-Engenharia Elétrica. Realizando minicursos, várias atividades de divulgação do curso, atividades do Jornal, apoio e organização de eventos, além da participação em Fóruns, ENEPET e ENAPET e as visitas técnicas, como à Oi e à Jeep.
A cada período e atividade realizada, a experiência e a maturidade cresciam e faziam com que eu me tornasse cada vez mais influente no grupo e sabendo como lidar com as situações do cotidiano do PET.
Mas toda boa história apresenta um fim, a minha marcada em março de 2016, depois de dois anos e três meses, desliguei-me do programa, que para mim foi de extrema importância, não apenas academicamente, mas também como pessoa. Durante todo esse tempo de atividade, conheci pessoas incríveis e que se tornaram grandes amigos, agradeço a todos pelos conhecimentos transmitidos pelos momentos vividos. E, sem demagogia, posso dizer que fiz e faço parte de uma família, a família PET- Engenharia Elétrica!
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