DNA: Novas tecnologias, novas fronteiras
Nova tecnologia para possibilitar novas descobertas.
Ano novo, pesquisas novas e com elas novas tecnologias. Assim começa o ano de 2016, com grandes promessas de sucesso e novidades que podem mudar a vida como conhecemos. Uma dessas expectativas é a produção em massa de DNA sintético. Atualmente, a produção de células com DNA sintético é puramente manual, demandando muito trabalho, profissionais extremamente qualificados e alto investimentos, impossibilitando a produção em larga escala.
Devido a tantos empecilhos para essa indústria maximizar o alcance de seus produtos no mercado, muitas pessoas viram nisso uma possibilidade de lucro. Assim, começou-se um corrida de startups para o desenvolvimento de máquinas que consigam automatizar o processo de produção, diminuindo o custo e popularizando a tecnologia. A Twist Bioscence, uma empresa sediada em São Francisco, Califórnia, está sendo pioneira nessa tecnologia e, provavelmente, encerrará com essa corrida. Para alcançar o feito, ela teve a ideia de adaptar métodos de fabricação de chips de computadores e aplicá-los para a construção de sequências de DNA.

O DNA é constituído por 4 tipos diferentes de bases nitrogenadas: adenina, citosina, guanina e timina. Essas bases quando interligadas formam o DNA, apenas mudando as diferentes interações entre elas em pares e suas sequências tem-se a vastidão de informações sobre quem somos fisicamente, não somente seres humano, mas tudo que é vivo. Porém, essas informações são da ordem de nanômetros, assim como os chips atualmente, por isso a ideia de utilizar o mesmo princípio que é utilizado na fabricação dessas peças.
O coração da máquina que foi desenvolvida para o processo de automatização é um placa de silício com 10000 pequenos buracos, onde será gravado com a mesma técnica de fotolitografia que é aplicado e foi aperfeiçoada pelos fabricantes de chips para computador.

A Twist não vende essa máquina, mas sim os seus serviços. Ela possui o foco em atender a pesquisadores e empresas iniciantes no mercado, para auxiliar e contribuir de maneira eficaz e rápida no desenvolvimento de novas sequências de DNA que possam trazer benefícios para a sociedade como um todo. Em 2015, já havia a fabricação de DNA, mas apenas para públicos selecionados, neste ano a empresa pretende abrir as portas para todos que estejam interessados em utilizar a sua máquina. Eles possuem um valor de mercado bom em comparação (com) as outras empresas do ramo, 10 cents de dólar por base do DNA, mas a Diretora da empresa visa os 2 cents no decorrer do ano, para que cada vez mais possam ser realizadas pesquisas com manipulação de DNA.
Assim, uma das promessa para o ano é um avanço considerável nas pesquisas com manipulação do DNA e obtenção de substâncias que possam melhorar a nossa sociedade, desde remédios a combustíveis.
Saul Borges Nobre
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