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A Evolução das Mídias Musicais

Conheça um pouco mais sobre a evolução das mídias utilizadas para armazenamento de arquivos de áudio ao longo do tempo.



A música é um entretenimento bastante comum na sociedade por causa da sua larga variedade de ritmos e sons que se adaptam aos mais diversos gostos musicais existentes. Ao longo do tempo, a tecnologia trouxe grandes avanços em vários aspectos do ambiente musical e um deles foi como as pessoas têm acesso a essa forma de entretenimento.

Em 1877, a primeira mídia de gravação e reprodução de sons que obteve grande sucesso foi conhecida como o cilindro fonógrafo, que era executado em um aparelho chamado fonógrafo, sendo ambos inventados por Thomas Edison. O grande problema dessa mídia era a durabilidade, visto que era considerada praticamente descartável.

Figura 1: Cilindro fonógrafo

O sucessor do fonógrafo foi o gramafone, equipamento criado pelo alemão Emile Berliner em 1887, este dispositivo utilizava mídias planas em formatos de disco, ao contrário dos cilindros de Edison. A aceitação da nova mídia e aparelho foi imediata, sendo largamente utilizada pelos músicos.

Figura 2: Gramafone

A próxima evolução nas mídias musicais só veio ocorrer no ano de 1948 com o famoso disco de vinil. Esta mídia era caracterizada por ser constituída de um material plástico leve e flexível, apresentando ranhuras na sua superfície, que quando percorrida pela agulha dos toca-discos produziam vibrações nesta, as quais eram transformadas em sinais elétricos que amplificados, reproduziam sons.

Figura 3: Disco de vinil

Dez anos mais tarde surgia nos EUA (Estados Unidos da América), uma nova mídia que utilizava pela primeira vez a gravação de sons em fitas magnéticas, o cartucho (8-track) possibilitou um avanço nos aparelhos de sons portáteis para os padrões da época.

O sucessor do cartucho foi a fita cassete ou fita “K7”, que utilizava o mesmo princípio de gravação em fitas magnéticas, porém apresentou uma aceitação maior por apresentar um tamanho reduzido. Tornou-se bastante popular em todo o mundo nas décadas de 70 até meados dos anos 90, sendo desbancada apenas pelo Compact Disc, o CD.

Figura 4: Fita cassete

O CD foi criado em 1979, mas somente ganhou força durante a década de 90 e nos anos 2000. Inicialmente criado apenas para armazenamento de áudio, foi o precursor para o desenvolvimento de mídias para armazenamento de dados digitais, como o Digital Versatile Disc (DVD) e o Blu-Ray.

Figura 5: CD

Outra forma de mídia utilizada para reprodução de áudios foram os MP3 Players, criados em 1998 pela empresa coreana Saehan, tinham como objetivo revolucionar a execução de arquivos musicais em termos de portabilidade, visto que eram bastante portáteis, podendo ser transportados em qualquer bolso. O primeiro aparelho apresentava memória de 32 MB e no ano posterior, a Samsung lançou o primeiro celular com capacidade para executar arquivos desse tipo.

Figura 6: MP3 Players

Contudo, os MP3 Players logo foram abafados pela criação dos pendrives, que apesar de não terem sido criados focados no armazenamento de áudio, substituíram-nos por apresentarem portas de comunicação USB.

Atualmente, muitos dispositivos de memória flash, como os pendrives e os cartões de memória, são utilizados como armazenamento de músicas e de dados em geral. Entretanto, com o avanço de aplicativos em smartphones e computadores, uma nova forma de distribuição de conteúdo musical tem encontrado espaço. Por exemplo, aplicativos como o Spotify , o Deezer e o Rdio permitem escutar dezenas de milhões de músicas, em alta qualidade, e baixar tudo para o celular por menos que o preço de um CD por mês. Alguns ainda têm a opção de acesso grátis, desde que com propagandas entre algumas faixas.

Dessa forma, pode-se observar como a tecnologia influencia em como as pessoas têm acesso a esse entretenimento tão inspirador que é a música.


Klynger Renan Menezes Dantas

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A convite do Jornal PET Elétrica, a engenheira eletricista Rachel Suassuna de Medeiros escreveu sobre a turma de 1973, da então Escola Politécnica da UFPB. Confira!




O Professor Dr. Marcelo Sampaio de Alencar destaca, em seu texto, as finalidades do Iecom, as pesquisas, as parcerias e os projetos nos quais está envolvido. Confira!




          









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