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Suprimento por energia eólica

Veja uma das potências mundiais nesse setor energético e o que ainda está por vir.



A questão energética é um dos tópicos de maior importância na atualidade. O consumo de energia está diretamente ligado com a qualidade de vida. E o crescimento da demanda energética mundial é a grande razão para novas pesquisas estarem sendo desenvolvidas.

Nos últimos tempos, o que mais tem preocupado a segurança no suprimento de energia, são a reservas de petróleo que estão se esgotando. Assim como períodos longos de estiagem que resultam em uma diminuição da geração hidroelétrica.

Para suprir tais necessidades, tem-se implementado a energia eólica, que é uma forma indireta de obtenção de energia do Sol, já que os ventos são gerados pelo aquecimento desigual da superfície da Terra. Em outras palavras, a energia eólica é a energia do movimento das correntes de ar que circulam na atmosfera.

Neste contexto, a Dinamarca, pioneira no ramo eólico de geração de energia, garante cerca de 50% do consumo elétrico por meio da captação de ventos, e almeja ampliar seus parques e redes de transmissão, para que em até 2050, 100% de todo o consumo seja suprido por energias renováveis.

Parque eólico (Dinamarca).

O grande diferencial da Dinamarca é ter a construção dos parques eólicos em pleno mar. Esse método traz algumas vantagens: no mar, os ventos são mais fortes e contínuos, independentemente da estação do ano; e não há tráfego migratório de aves nesta região que possa ser interferido.

Segundo a Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica), o potencial energético de vento para gerar energia elétrica no Brasil, é estimado em 350 gigawatts. Para se ter uma noção, a produção total do país, incluindo todas as fontes, é cerca de 130 gigawatts. O problema brasileiro neste setor, está na transmissão e armazenamento desta energia, já que deveria haver uma reestruturação em todos os setores de distribuição de energia, além dos ventos não serem constantes.

Quando se idealiza a implementação de um parque eólico, pensa-se nos benefícios que esta energia pode trazer. No entanto, como qualquer grande empreendimento, alguns impactos ambientais negativos surgem se o projeto não for adequado.

Uma turbina produz um ruído considerado alto, provocado pelos ventos que passam entre as pás, e pelo rotor, causando danos ao ambiente onde serão implantadas as torres, retirando a fauna e flora locais, e podem causar distúrbios em sistemas de telecomunicações, refletindo ou refratando as ondas eletromagnéticas.

Estudos nessa área estão sendo realizados pelo mundo todo, e demonstram o objetivo de mitigar os prejuízos e impactos ambientais, colocando em pauta a situação energética mundial, que deve ampliar suas fontes enérgicas para que não haja um colapso por falta de recursos geradores de energia elétrica.


José Wemerson Farias Lima

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A convite do Jornal PET Elétrica, a engenheira eletricista Rachel Suassuna de Medeiros escreveu sobre a turma de 1973, da então Escola Politécnica da UFPB. Confira!




O Professor Dr. Marcelo Sampaio de Alencar destaca, em seu texto, as finalidades do Iecom, as pesquisas, as parcerias e os projetos nos quais está envolvido. Confira!




          








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