Matérias‎ > ‎

ed61art3

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Placas fotovoltaicas: Uma nova vertente da geração de energia “limpa”

Embora ainda existam controvérsias relacionadas ao alto custo do reparo e da instalação, as placas fotovoltaicas se mostram uma boa alternativa para a geração de energia de maneira “limpa”.



Placas fotovoltaicas.

Diante da crescente preocupação com as questões ambientais, as pesquisas por alternativas “limpas” de geração de energia têm ganhado força. O objetivo delas é garantir o estilo de vida atual sem agravar a poluição e o aquecimento global e, para isto, busca-se, cada vez mais, formas de obtenção de energia que não causem severos danos ao meio ambiente. Dentro deste panorama, a energia obtida por meio das placas fotovoltaicas, se mostra uma boa opção.

Diferentemente dos aquecedores solares, que utilizando os raios solares apenas para gerar água quente para chuveiros, piscinas ou torneiras, as placas fotovoltaicas têm a capacidade de gerar energia elétrica propriamente dita utilizando-se dos raios do Sol. Tal energia pode ser utilizada para as mais diversas finalidades, desde ligar um computador a acender uma lâmpada.

As placas fotovoltaicas são compostas por estruturas chamadas de células fotovoltaicas, comumente fabricadas utilizando-se silício cristalino e o arsenieto de gálio. Elas têm a capacidade de criar uma diferença de potencial devido à ação da luz, de tal forma que pelo efeito fotovoltaico essas células absorvam a energia solar e façam com que uma corrente elétrica flua entre duas camadas dotadas de cargas opostas.

O atual alto preço de reparo e instalação dessas placas acaba sendo o maior empecilho para sua maior disseminação, de tal modo que esta energia acaba ainda sendo vista como pouco eficiente e rentável. No entanto, a tendência é que o custo diminua tornando a energia solar cada vez mais atraente. Os cálculos da Universidade Federal de Santa Catarina já indicavam que, em 2013, teríamos, na região Nordeste, o mesmo valor para um quilowatt-hora produzido pela rede elétrica convencional e outro produzido através das redes solares. A previsão não chegou a se concretizar totalmente, mas já dá esperanças de que, em breve, os valores possam se igualar.

Recentemente, pesquisadores da PUC do Rio Grande do Sul conseguiram desenvolver placas fotovoltaicas mais eficientes que a média mundial e a custos menores. A eficiência delas é tal que conseguem converter 15,4% da energia solar em elétrica, cerca de 1,4% acima da média mundial que é de 14% e apenas 0,6% abaixo das melhores placas comercializadas no mundo, que chegam a 16%. Embora ainda não tenha conseguido ganhar muita escala dentro do mercado brasileiro, essa descoberta aumenta ainda mais as esperanças de que futuramente esta fonte de energia possa ser mais viável.

Em tempos que a preocupação com o meio ambiente se torna cada vez mais necessária, a busca e a utilização de fontes “limpas” de obtenção de energia se faz imprescindível. Dentro desse contexto, a energia solar e as placas fotovoltaicas vêm ganhando força e prometem ser uma tendência bastante interessante para o futuro próximo.


Arthur Silva Vasconcelos

    _________________________________________________________________________________________

Comentários












A convite do Jornal PET Elétrica, a engenheira eletricista Rachel Suassuna de Medeiros escreveu sobre a turma de 1973, da então Escola Politécnica da UFPB. Confira!




O Professor Dr. Marcelo Sampaio de Alencar destaca, em seu texto, as finalidades do Iecom, as pesquisas, as parcerias e os projetos nos quais está envolvido. Confira!




          








Comments