Todos nós, bem sabemos, que o desenvolvimento das tecnologias envolvidas na área de telecomunicações cresceu bastante nos últimos anos. Muito embora essa realidade parecesse algo utópico no século XIX. Porém, isso foi mudando e teve seu primeiro grande passo com a invenção do telégrafo em 1837, o primeiro aparelho que permitiu a comunicação à distância por meio de fios e da eletricidade.

Os anos passaram e em 1956 tivemos outro importante fato, o primeiro cabo telefônico através do Oceano Atlântico. A conexão foi feita por dois cabos, onde cada um partiu do seu país de origem, um cabo da cidade portuária Oban, na costa ocidental escocesa, e outro da cidade de Clarenville, na província canadense Terra Nova, uma distância de aproximadamente 3600 quilômetros.

Mais tarde, outras formas de transmissão de dados mais rápidas e eficientes foram surgindo. Teve-se o advento da internet, cabos de fibra óptica, transmissão por satélites. E a cada nova descoberta ou invenção sempre se procurou, quase que imediatamente, uma forma de superar esta já tão fantástica evolução alcançada.

A partir dessas tecnologias, surgiram serviços de transmissão que podem ser contratados pela população para o tráfego pessoal de dados e acesso a informações da mídia. Se formos analisar, por exemplo, a internet, é possível ver o quão útil e rápida esta vem se tornando. Porém, talvez nem se saiba a que velocidade tais meios já podem alcançar. Uma ilustração disso pode ser encontrada na internet utilizada por órgãos governamentais dos Estados Unidos da América (EUA).

Batizada de ESnet, essa rede existe desde 1986 e atualmente trabalha com uma velocidade de 100 Gbps. O governo estadunidense tem como objetivo expandi-la para o continente europeu, podendo assim,tornar ainda mais ágil a troca de informação entre EUA e instalações computacionais de grande importância montadas na Europa. E, se isso já não fosse um valor surpreendente, os Estados Unidos espera que essa conexão atinja 340 Gbps.

Tudo isso nos faz refletir sobre o quão avançados estamos nesse campo e em tantos outros que talvez nem tenhamos conhecimento certo. Tantas tecnologias e limites que já foram superados, mas não divulgados, nos fazem pensar que o horizonte não está tão longe quanto aparenta.