A constante necessidade de dialogar com diferentes realidades, de expor novidades e aperfeiçoamentos, de colher ideias e transmitir conhecimento enquanto são tecidas relações profissionais embasam qualquer evento promovido pelo Programa de Educação Tutorial – PET para os seus integrantes. Com o intuito de fortalecer esses objetivos a nível regional, aconteceu, de 5 a 8 de junho, o XIII Encontro Nordestino dos Grupos PET, em Campina Grande. Nove estados, cada qual pregando seu “ôxente” com um propósito arretado.

A Rainha da Borborema atraiu cerca de 1000 petianos provenientes de mais de 100 grupos PET a fim de debater sobre o tema principal “Trajetórias Petianas e Desenvolvimento Regional”. A organização do evento foi realizada por 14 Grupos PET da UFCG e 2 da UEPB. Já a programação ocorreu tanto na Universidade Federal de Campina Grande quanto no Teatro Municipal Severino Cabral. A cerimônia de abertura contou com a participação de autoridades acadêmicas, como Pró-reitores de ambas as universidades organizadoras e representantes de órgãos ligados ao Programa.

Cerimônia de abertura do XIII ENEPET

Se apenas no Nordeste há um número significativo de membros do PET, as demais regiões englobam outros dígitos impressionantes. Para representar estes milhares de petianos e tutores existe a Comissão Executiva Nacional dos Grupos PET (CENAPET). Durante a Mesa Redonda, houve uma apresentação do presidente dessa entidade, o Prof. Dr. Álvaro L. Ayala Filho (PET – Física/UFPel-RS), apresentando tópicos indispensáveis para uma formação ampla do programa e de seus integrantes, como os que envolvem o processo de aprendizagem, o controle consciente e voluntário do próprio processo formativo e do compromisso com o conhecimento ético e socioambientais.

O encontro nacional de grupos PET está perto de acontecer e os grupos do nordeste precisam levar suas contribuições para o evento. Assim, durante os Grupos de Trabalho e Discussão (GT&Ds), foram tratados problemáticas encontradas pelos petianos nordestinos e construídos tópicos contendo soluções e reformulações de algumas diretrizes deficientes, lapidados no decorrer do momento. Alguns dos temas foram os novos cenários da pesquisa científica e da extensão, o futuro do ensino na educação tutorial, os impactos dos PETs na graduação e no cenário político com mobilizações e articulações, além da elaboração dos relatórios e planejamentos anuais.

GT&D com a participação do Coordenador Administrativo do DEE, Professor Edmar C. Gurjão.

Para ampliar a interação entre os participantes e potencializar os debates sobre temas importantes ao PET, aconteceu também o Encontro de Petianos no qual foram debatidos problemas sobre a relação do PET – graduação. A elaboração de uma carta contendo informações sobre o Programa para ser disponibilizada aos alunos e professores foi o foco do momento. Em paralelo, os tutores se reuniram no Encontro de Tutores, para também discutir sobre as orientações tomadas pelo PET.

Para consolidar as ideias compartilhadas e registradas nos GT&Ds em um documento único, aconteceu a Assembleia. Nela, todos se reuniram para defender os tópicos de seus GT&Ds e conhecer os dos demais, votando a favor ou contra ao exposto, realizando destaques ou até exigindo esclarecimentos sobre algum ponto nem tão bem realçado. Uma mesa diretora, composta por docentes e discentes, ajudou na concretização do momento, um tanto conturbado por opiniões diversas e problemas organizacionais. O documento completo será a representação do Nordeste no próximo encontro nacional.

Momento da Assembleia

Para concluir a programação do evento, foram realizadas as Apresentações dos Trabalhos elaborados pelos Grupos PET. Várias salas reunindo diferentes projetos fomentaram a interação entre áreas distintas. O PET Engenharia Elétrica, por exemplo, apresentou o trabalho intitulado “As Atividades do PET Engenharia Elétrica UFCG e suas implicações profissionais em longo prazo” no qual foram expostos os resultados de uma enquete feita com ex-integrantes, agradando os presentes na apresentação.

Os encontros anuais entre petianos, geralmente, estão além do esperado. Novos rumos sobre o Programa são discutidos assim como os pilares, reforçados para que haja no futuro inovação e melhorias na manutenção do PET. O próximo Encontro Nordestino dos Grupos PET acontecerá na Universidade Federal da Bahia (UFBA), com novos objetivos e ideias.

Para mais informações sobre o XIII ENEPET, acesse: www.enepet.com.br/ENEPET2014