Matérias‎ > ‎

ed53art2

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Bio-vida
Saiba mais sobre os avanços da utilização de biomateriais que vem contribuindo para o avanço da medicina e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.



           O desenvolvimento de biomateriais vem contribuindo muito para o avanço da medicina e para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Diversos especialistas vêm trabalhando e aprimorando órgãos artificiais ou o cultivo de órgãos naturais, tanto é que já foram criados alguns órgãos em laboratório, tais como: pele, orelha, vasos sanguíneos, fígado, traqueia, bexiga e coração.

Esses órgãos podem ser desenvolvidos de diversas formas. Por exemplo, pode-se cultivar células para, posteriormente, realizar o transplante delas, utilizar impressoras 3D para impressão total ou parcial do órgão etc.

Outro fator interessante é que, ao planejar a criação de algum determinado órgão, os cientistas procuram usar células do próprio paciente em questão, de tal forma que a receptividade do corpo do paciente seja consideravelmente maior.

Com essa ideia de tratar ou substituir qualquer tecido ou órgão que esteja em estado precário no corpo humano é que se faz o uso dos biomateriais, os quais podem ter origem natural ou sintética. Existe uma vasta variedade de biomateriais, todavia, os cerâmicos estão tendo um destaque considerável, uma vez que, estão sendo usados em diversas áreas.

No dia 18 de dezembro de 2013, tivemos uma prova do quão bem encaminhadas estão sendo as pesquisas nessa área: um implante de um órgão artificial foi realizado no Georges Pompidou European Hospital, em Paris.

Tudo começou com um projeto de realizar talvez uma das mais difíceis tarefas: criar um órgão em laboratório. Sabe-se da complexidade e da perfeição de funcionamento que cada órgão, em particular, apresenta. Neste caso, os cientistas se aventuraram na criação de um coração, órgão sinônimo de vitalidade.

Os cientistas da companhia CARMAT atingiram essa meta ao desenvolver um coração artificial que é capaz de reproduzir a forma e as funções essenciais do coração humano, à medida do possível. E foi este coração que foi implantado no dia 18 de dezembro de 2013.

"Estamos muito satisfeitos com este primeiro implante, embora seja prematuro tirar conclusões, dado que um único implante foi realizado e que estamos na fase de pós-operatório imediato", diz Marcello Conviti, Chefe Executivo da CARMAT.

Este coração artificial e biocompatível tem como objetivo atender a uma necessidade de saúde pública, uma vez que é estimado um número de 20 milhões de pessoas sofrendo de insuficiência cardíaca só na Europa e nos Estados Unidos da América. Em fase terminal avançada, o único tratamento para esse mal seria o transplante de coração.

O preço desse tratamento não chega a ser acessível , já que apenas o preço do coração artificial é aproximadamente entre 460 mil e 590 mil reais. Portanto, embora a invenção tenha sido espetacular, nem todos, ao menos inicialmente, poderão usufruir desse tratamento. Mas é inegável o avanço que essa invenção trouxe para a medicina.

Infelizmente, o paciente morreu dois meses e meio após a implantação do coração artificial, aos 76 anos. A CARMAT prestou homenagem a ele pela coragem e salientou que este primeiro implante foi parte de um estudo que visa à viabilidade desse processo médico.

Para mais informações, acesse: www.carmatsa.com


Lucas Candeia Medeiros Maia

    _________________________________________________________________________________________












A convite do Jornal PET Elétrica, o Prof. Edmar tece comentários a respeito de sua experiência no exterior. Confira!




O Professor Dr. Waslon Terllizzie Araújo Lopes fala sobre suas áreas de atuação, descreve o instituto ao qual está vinculado e comenta sobre seus projetos de pesquisa em andamento. Confira!




          










Comments