A história do celular teve início em 1973 quando a Motorola apresentou seu primeiro protótipo em funcionamento (DynaTAC), mas somente em 1983 começaram a ser comercializados modelos de aparelhos pelo mundo. Inicialmente os aparelhos não eram nada portáteis: pesavam em média 1 kg e possuíam 30 cm de altura, logo a maioria era destinada para automóveis e exigiam poder de aquisição elevado. Assim era caracterizada a primeira geração.

Nos anos 90, na segunda geração (2G), os fabricantes buscavam apresentar aparelhos com tamanhos e pesos aceitáveis, além de implementar novos padrões de comunicação. Três tecnologias prevaleceram nesse período: a TDMA (Time Divison Multiple Access – Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo), CDMA (Code Division Multiple Access – Acesso Múltiplo por Divisão de Código) e GSM (Global System for Mobile Comunications – Sistema Global para Comunicações Móveis). Novas ferramentas foram adicionadas nos aparelhos: a utilização da mensagem de texto SMS, toques monofônicos e polifônicos personalizados, tela em cores, mensagens multimídia MMS e internet (WAP), impulsionando o mercado.

Antes da chegada da terceira geração (3G), a segunda apresentou upgrades: a tecnologia continuou a inovar e a possibilitar adição de configurações tais como a implementação de câmera, MP3 e aumento da velocidade de internet.

A terceira geração foi marcada pela substituição dos celulares pelos smartphones, caracterizados pelo uso do touchscreen, Bluetooth, redes Wi-Fi, memória interna e expansiva, editores de documentos, suporte para redes 3G e muitas outras tecnologias reunidas em um único aparelho.

Atualmente, estamos na quarta geração que é baseada em protocolo IP -Internet Protocol (Protocolo de internet), sendo compatível com as redes de computadores, dispositivos eletrônicos e tecnologia da informação, aumentando a velocidade de acesso.

Até onde a tecnologia irá nos levar? Com certeza trará cada vez mais surpresas quanto à inovação, usabilidade e funcionalidade desses aparelhos. Por enquanto, temos apenas ideia de que os fabricantes continuarão buscando melhoras na transmissão de dados e velocidade de processamento, com o intuito de tornar os smartphones pequenos computadores.