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Tecnologia para vestir
Conheça os novos itens do seu vestuário nas próximas décadas e outros dispositivos não tão novos assim, mas que darão um up no seu look.



           Dizer que a tecnologia está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas é algo que rapidamente tornou-se clichê nesse mundo da informação aqui e agora. Atualmente, não faltam meios para conectar pessoas e conhecimento. Tal facilidade foi impulsionada pelos chamados smartphones – celulares inteligentes, em tradução livre – e a expansão da cobertura 3G, que permite uma maior velocidade de transmissão de dados e mais pontos de acesso. Assim sendo, uma das imagens que mais pode definir a nossa geração é a típica cena de amigos reunidos em um restaurante e todos de cabeça baixa, mais interessados pela conexão virtual do que pela degustação de uma boa conversa.

Pessoas conectadas ao celular em um restaurante.

Os mais modernos protótipos de dispositivos tecnológicos ameaçam desconstruir esta cena com a mesma rapidez, ou até maior, do que a mesma foi construída. Fala-se de uma tecnologia que pode ser vestida. Isso mesmo. Muito provavelmente vestiremos tecnologia nas próximas décadas. A humanidade parece ter achado que os dispositivos touch ainda não atendem às suas necessidades de fácil interação, de modo que as grandes fabricantes buscam agora uma forma de nos fazer sentir a tecnologia.

Os novos óculos inteligentes permitirão que seus usuários olhem diretamente para o rosto de seus amigos, em volta da mesa no restaurante, enquanto acessam contas bancárias, páginas sociais, e-mails ou até mesmo visualizam vídeos bem ali, diante de seus olhos. Para facilitar ainda mais a interação, o dispositivo obedece a comandos de voz e a movimentos específicos da retina, deixando as mãos do usuário livres para realizarem outras atividades, como, por exemplo, comer o prato servido. Os óculos fazem uso da realidade aumentada, o que permite mesclar informações digitais e imagens reais, inclusive acessar um sistema de GPS.

Usuário e interface do Glass

Outro item de vestuário alvo de um upgrade foi o relógio de pulso. Hoje, já existem diversos modelos disponíveis no mercado, responsáveis por muito mais do que informar a hora. Alguns já contam com sistemas operacionais que permitem controlar diretamente tablets e celulares. Como se fosse pouco, é possível ainda realizar chamadas diretamente para outros celulares ou até mesmo realizar uma vídeo-conferência. Para quem gosta de dispositivos menores, é possível também encontrar anéis com as mesmas funções desses relógios inteligentes, principalmente no controle de outros dispositivos.

Ainda sobre controlar dispositivos, já existem também luvas com chips e sensores que, com base nos movimentos dos dedos e das mãos, enviam comandos via Bluetooth para televisões e computadores. Dessa forma, é possível trocar de canal, alterar o volume ou até voltar um vídeo de culinária enquanto o usuário prepara a receita.

Existem ainda os dispositivos cuja principal utilidade não é fornecer informações externas, mas sim informar as atuais condições físicas e biológicas do próprio corpo do usuário. Trata-se de cintas e pulseiras que possuem funções como alertar sobre a postura corporal, avisando sempre que o usuário estiver em uma posição prejudicial à sua coluna. Para os atletas, estes dispositivos podem fornecer informações como quantidade de calorias gasta, distância percorrida e velocidade.

Talvez a grande novidade sejam as pulseiras que monitoram o sono. Estas possuem sensores que conseguem captar informações como a quantidade de vezes que a pessoa acordou durante a noite, o número total de ciclos de sono, as frequências das ondas cerebrais e quanto tempo o usuário demorou a dormir com uma precisão de até 93%. De manhã, o dispositivo acorda o usuário com uma leve vibração para evitar picos de adrenalina, e todas as informações coletadas durante a noite podem ser analisadas na forma de gráficos, de modo a melhorar a experiência e a qualidade de vida.

Então, podemos observar um mercado cada vez mais competitivo. Buscando sempre aperfeiçoar seus produtos melhorando não somente hardware e software como também a estética desses dispositivos, pois os mesmos passarão a fazer parte do vestuário. Particularmente, acredito que essa inserção de novos acessórios acontecerá nas próximas décadas, acessível a princípio aos mais abastados, até que os preços se tornem mais acessíveis a todos. Enquanto esta tecnologia não chega para preencher nossos guarda-roupas, ficamos imaginando como nos vestiremos daqui a alguns anos.

Danilo Pequeno

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