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ISVLSI: Simpósio em VLSI

O petiano Danilo Cavalcanti relata sobre sua experiência como voluntário no IEEE Computer Society Annual Symposium on VLSI, que ocorreu em Natal de 5 a 7 de agosto de 2013.
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VLSI é um termo frequentemente utilizado na área de eletrônica, significando Very-Large-Scale Integration, remetendo a tudo que envolve a produção de circuitos integrados cada vez mais eficientes e com novas ou aprimoradas funcionalidades.

O Simpósio foi organizado pela equipe do LASIC (Laboratório de Sistemas em Chip) da UFRN, que convidou estudantes de diversas universidades do Brasil a participar do evento. O convite para participação foi divulgado na graduação de Engenharia Elétrica por meio do e-mail da graduação e não restringia alunos quanto ao tempo de curso, a única necessidade era domínio na língua inglesa e disponibilidade. Para mais informações sobre a preparação do evento, seu propósito e uma visão mais abrangente sobre o tipo de trabalho que pode ser apresentado neste evento, você pode consultar o site do evento (http://www.lasic.ufrn.br/isvlsi2013/). O convite foi feito tanto para os interessados em se inscrever no evento quanto para alunos que pudessem oferecer seu trabalho voluntário para bancar a inscrição no evento. O domínio da língua inglesa foi indispensável em toda sua extensão.

Em seus três dias de duração, o local recebeu especialistas de diversas partes do mundo que trataram de temas importantes recentes na fronteira do conhecimento. Todos os dias possuíam duas seções longas, keynotes e invited talks, com duração de uma hora, uma durante a manhã e uma durante a tarde. Essas seções iniciaram cada turno do dia e forneciam um tratamento extensivo a diversas áreas da eletrônica. Após rodadas de perguntas e um coffee break, iniciavam-se simultaneamente duas seções de apresentações de trabalhos submetidos ao congresso em salas distintas. As apresentações, agora com 15 minutos de duração, abordavam temas mais específicos sobre cada macrotema de cada seção. A nacionalidade dos apresentadores mudava drasticamente de tal forma que às vezes era necessário um certo período de adaptação até que a pronuncia pudesse ser totalmente compreendida.

Após oito seções de apresentações, cada uma com quatro trabalhos, organizadas durante três turnos do evento, a seção que seguia após a invited talk do segundo dia era a apresentação de pôsteres. Alguns participantes que não haviam apresentado trabalhos até então estavam prontos para expor os seus e discutir as ideias tratadas neles com os demais presentes.

Houve no último dia um Ph.D Forum para os doutores presentes se reunirem e discutirem ideias pertinentes à área de forma mais aberta. O turno da tarde encerrou o evento com um novo par de invited talk e seção de apresentação de trabalhos.

Neste contexto, após essa síntese do evento, é importante destacar que os membros do voluntariado do evento, do qual fiz parte, eram predominantemente mestrandos, sendo apenas eu e um colega da UFPB membros da graduação, eu da Engenharia Elétrica e ele da Engenharia de Computação, ambos do quinto período de seus respectivos cursos. Embora os temas abordados fossem de elevadíssimo nível, não foi muito complicado relacionar alguns dos tópicos com o que é passado em algumas disciplinas da graduação. Como não foi possível assistir a todas as apresentações, devido à simultaneidade de algumas seções, acredito que não consegui observar todas as boas apresentações do simpósio, porém destaco que alguns apresentadores conseguiram, com perfeição, apresentar todo o contexto do trabalho e o tópico específico abordado por seu trabalho de forma a passar seus conhecimentos até a nós, alunos de graduação.

Em conclusão, mesmo tendo que sacrificar três dias de graduação em meio a tantos conteúdos e provas, a oportunidade apresentada pela equipe da UFRN foi ímpar. Durante os momentos sociais foi possível ter o contato com as diversas culturas presentes, desde asiáticos a europeus e americanos de maneira geral. Foi interessante, também, notar que não há apenas um país detentor de todos os conhecimentos de ponta, como às vezes é pensado. Finalmente, o simpósio mostrou como alguns dos maiores desafios da microeletrônica (hoje mais chamada nanoeletrônica) podem ser resolvidos de forma simples com ferramentas que já existem à nossa disposição.

Danilo B. Cavalcanti
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A convite do Jornal PET Elétrica, o Prof. Edmar tece comentários a respeito de sua experiência no exterior. Confira!


 


A Professora Dra. Luciana Ribeiro Veloso fala sobre sua área de atuação, descreve o laboratório ao qual está vinculada e comenta sobre seu projeto atual. Confira!





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