Programar é uma componente importante na formação de um engenheiro eletricista. É comum encontrar nos cursos de graduação em Engenharia Elétrica pelo menos uma disciplina voltada para o ensino de uma linguagem de programação. Elas são importantes para o desenvolvimento de softwares ou gerenciamento de um controlador, por exemplo. Porém, não é possível dominar todas elas completamente. Ter o conhecimento de outra técnica que possa ajudá-lo na implementação do código desejado pode ser essencial.

Fazer uso de um fluxograma é uma forma simples de construir a solução de um problema, seja ele de programação ou não. Nele se mostra a lógica usada para construção do código independente da linguagem que será usada e possibilita que qualquer conhecedor dos seus símbolos possa implementar aquela ideia. A representação gráfica se dá pela utilização de formas geométricas normalizadas que são interligadas por setas que mostram a sequência a ser seguida.

Utilizar fluxogramas ou pseudocódigos é uma forma mais simples e clara de mostrar a lógica que será usada sem se preocupar com aspectos técnicos da linguagem de programação, sendo necessário apenas conhecer o problema e como solucioná-lo. Pseudocódigos, como o nome já mostra, não são códigos realmente, mas expressam a ideia elementar e são formas livres, ou seja, não seguem um modelo predefinido. Como não apresentam um padrão, os pseudocódigos são apresentados de forma diferente dependendo que quem o fez.

Quando a intenção é apresentar sua solução para outras pessoas, fluxogramas parecem a melhor opção, pois obedecem regras e apresentam uma simbologia definida, portanto, quem tiver conhecimento do assunto (professores e/ou avaliadores) entenderá o seu objetivo.

Mostrar o conjunto de instruções que será realizado de forma gráfica também é uma vantagem dos fluxogramas, além da disponibilidade de softwares que são específicos para realização dessa tarefa. Exemplos de softwares que podem ser usados são Microsoft Visio, BizAgi Modeler e Star UML.

A aplicação dos fluxogramas não se restringe ao desenvolvimento de códigos computacionais. Eles podem ser usados para representar a sequência operacional de um processo ou o planejamento de um projeto.