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O que as empresas buscam?
Não faz sentido estudar durante meia década se não haverá recompensa depois. Mas o que as empresas buscam nos candidatos a empregado?


           Dizem que universitário só é feliz em dois momentos: quando entra na universidade e quando sai dela. Após alguns anos ralando para ingressar num curso superior, percebe-se que aquilo era um nada comparado à quantidade de esforço que deverá ser empregado para sair dele. Mas para quê todo o esforço? Qual o objetivo de noites mal dormidas, fins de semana perdidos e sacrifícios para terminar a graduação?

Obviamente, devemos encarar esse período como uma transição, afinal, ninguém pretende virar universitário profissional. Esses anos vão servir de preparação. Dentre as opções que são oferecidas após o término desse período, podem-se citar uma pós-graduação, um concurso público, ou o ingresso no mercado de trabalho por uma empresa privada. Mas aí começa outra batalha. O que o candidato deve saber, ter como qualidades e poder oferecer à empresa a fim de ser escolhido para a vaga pela qual ele tanto lutou nos últimos anos?

Foi-se a época que ter o melhor currículo, com boas notas, publicações e cursos de idiomas bastava. Obviamente ainda é de suma importância, mas o que antes era considerado diferencial, hoje em dia é tido como obrigatório. O processo de contratação assemelha-se a comprar um produto num supermercado: a pessoa deve analisar as vantagens e desvantagens do bem, suas principais características e, principalmente, sua aplicabilidade. Não que numa seleção o estrevistador vá comprar um produto, mas ele deve analisar se o perfil do candidato encaixa-se no perfil da empresa. Um excelente profissional para um lugar pode ser ineficiente para outro.

Mas o que é buscado, de forma geral? A partir da Revolução Industrial, no século XVIII, o aspecto físico foi sendo deixado de lado e passou a ser substituído devido à fragmentação de tarefas e individualização dos postos de trabalho. Assim, passou-se a avaliar se o candidato tinha capacidade de se submeter às regras da empresa sem criar conflitos. Todo esse processo evoluiu para o que temos hoje.

Capacidade técnica, por si só, não é suficiente. O candidato deve saber trabalhar em equipe, ter pensamento rápido e capacidade de gerar valor agregado ao produto. Ou seja, deve ter boa convivência com outras pessoas, saber resolver problemas eficiente e rapidamente e dar lucros à empresa. Afinal, no nosso sistema econômico, o objetivo final é o lucro.

Contudo, apenas isso também ainda não é suficiente. O futuro empregado deve mostrar autoliderança, pois saber liderar faz parte dos desafios que as empresas enfrentam. Além disso, deve-se pensar globalmente: mesmo não trabalhando no exterior, é de suma importância entender o mercado e o papel que sua – futura – empresa desempenha nele. Adicionado a isso, ética e respeito ao meio ambiente também estão em voga.

Por fim, qualidades básicas que são e sempre serão bem vistas em qualquer lugar que se deseje trabalhar: pontualidade, bom português, cordialidade, criatividade e organização (de tarefas e de tempo). Coisas que normalmente não são ensinadas na universidade, mas que devem ser aprendidas e postas em prática.

O mercado está cada vez mais concorrido. Não é suficiente apenas ser o melhor profissional tecnicamente. Deve se ter o diferencial, e, mais importante, ser aquilo que a empresa precisa. Então, a soma de competência e bons valores – com um pouco sorte, que nunca faz mal a ninguém – é essencial para recompensar os árduos anos de graduação.

Vítor Silveira

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