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Estradas energéticas
Um projeto vem sendo desenvolvido com a finalidade de utilizar células solares para geração de energia nas estradas. A própria estrada produziria sua sinalização, além de a energia produzida poder abastecer as casas e empresas próximas que estivessem ligadas a “Solar Roadway”.


           Desde o período em que se tomou conhecimento sobre as dimensões do aquecimento global, bem como suas consequências, há uma busca cada vez maior por soluções viáveis. Assim, muitas ideias interessantes estão surgindo.

Foi partindo desse empenho, em utilizar tecnologias já existentes de uma forma sustentável, que surgiram as "Solar Roadways”, tendo como co-criadores e co-fundadores Julie Brusaw e Scott Brusaw. Segundo eles, esse invento pagaria seus próprios custos de produção à medida que fosse colocado em funcionamento.

Basicamente, essa ideia baseia-se no fato de utilizar células solares para coletar energia, a fim de abastecer nossas casas e empresas. Vários detalhes foram sendo acrescentados a esse projeto, como a proposta de usar LED’s para realizar a sinalização da pista. Surgiu também a ideia de usar um material, o qual é similar ao utilizado em vidros traseiros de automóveis, para evitar acumulação de neve e gelo, caso a "Solar Roadway" seja instalada num local frio. A estrutura desse invento é constituída da seguinte forma: uma camada de vidro, LED’s, estrutura de suporte e a base, esta última feita de materiais recicláveis e outros.

Acesse: http://vimeo.com/40095422#


A parte da superfície, que seria feita de vidro translúcido, é altamente resistente sendo à prova de fogo e tiro. Será utilizado um vidro desenvolvido de ChemGlass o qual, segundo Carlo Pantano, professor de Ciência de Materiais de Penn State University, pode ser forte como aço; por isso, deve-se trabalhá-lo adequando-o ao seu uso. O material ainda fornece uma certa aspereza, o que resultaria na tração necessária para a locomoção dos automóveis com menor risco de acidentes. Dessa forma, a luz poderia passar pelo vidro e chegar aos coletores solares, onde também estariam localizados os LED’s.

A parte eletrônica contém uma placa de microprocessador com o circuito de suporte de cargas: é nessa camada que ocorre o recolhimento da energia solar. É necessário que haja sensores que trabalhem na detecção e controle conforme forem as informações adquiridas por eles, ligando o aquecedor para derreter gelo e desligando-o quando não for mais necessário. Há ainda um microprocessador on board que controla a iluminação produzida pela "Solar Roadway", bem como a comunicação dos componentes e outras funções. Dessa forma, estaríamos diante do que foi definido como "sistema rodoviário inteligente".

E, por fim, a placa base é responsável pela distribuição da energia coletada para as casas e/ou empresas ligadas à mesma. Pensa-se, também, no armazenamento de excedente de energia, uma vez que esse projeto também preza pela eficiência. E mais: nesta placa base ainda é possível a utilização de certo tipo de lixo que é produzido hoje em dia, o que possibilitaria um aproveitamento dele, diminuindo assim o seu acúmulo.


Para assistir a construção do protótipo com algumas informações adicionais acesse: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Ep4L18zOEYI#

Lucas Candeia Medeiros Maia

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A convite do Jornal PET Elétrica, o Prof. Edmar tece comentários a respeito de sua experiência no exterior. Confira!


 


O Prof. Alexandre Serres fala de área de sua atuação, descreve o laboratório ao qual está vinculado e comenta sobre seus projetos atuais. Confira!