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Podemos controlar nossa sorte?
Você é sortudo ou azarado? Será que há como evitar esse rótulo?


Imagine que você está numa aposta com um amigo num jogo de cara ou coroa. Sem precisar de muito esforço, é fácil perceber que cada um tem 50% de chances de ganhar. Mas e se você tiver “fama” de azarado e seu amigo, de sortudo? Nada mudará.

Sorte é acaso. Contudo, podemos “manipular” nossa sorte ao nosso favor. Tomemos como primeiro exemplo os jogos. Se você rolar um dado comum, a probabilidade de cair um lado específico é 1/6. Caso puxe uma carta aleatória de um baralho, você terá a probabilidade de 1/52 de tirar determinada carta, seja ela qual for. Entretanto, há situações em que a observação pode lhe levar a aumentar suas chances de vitória: para alguns, você será “sortudo”.

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Em todo e qualquer jogo, a sorte está presente, seja no pôquer, xadrez ou futebol. Se você estiver agora disputando uma partida do jogo de tabuleiro com seu amigo e ele não percebe uma boa jogada, pode-se dizer que você teve sorte. No jogo de cartas, sair com um par de ases pode ser considerado sorte. No futebol, o azar poderia ser perder um pênalti.

Mas vamos pensar mais a fundo. A prática, o estudo dos casos e a dedicação podem variar suas taxas de ganho. Um goleiro que estuda o histórico de pênaltis do batedor tem mais chances de sucesso. O experiente jogador de xadrez percebe mais jogadas do que um amador. Um jogador profissional de pôquer calcula melhor as possibilidades e sabe quando apostar ou sair.

E se o exemplo for uma situação cotidiana, como um acidente de carro ou um assalto? Todos sabemos que não estamos imunes, mas evitar áreas perigosas e desertas ou, pelo menos, atentar quanto ao horário no qual se transita por elas diminuem o risco de um assalto. Dirigir defensivamente e respeitando as leis de trânsito podem evitar um indesejado acidente.

Passemos para um clássico exemplo: suponha que você está em um jogo que consiste em três portas. Atrás de duas delas não há nada e, na terceira, há um prêmio (você, logicamente, não sabe qual é qual). Após, digamos, a porta “A” ser escolhida, o organizador do jogo revela que, na porta “C” não há nada, perguntando-lhe, em seguida, se você deseja mudar sua opção. Ora, inicialmente, você possuía 33% de chances de ganhar o prêmio. Assim, a probabilidade restante estava nas outras duas portas. Após saber que uma das portas não escolhidas não tinha nada, os 67% passaram para a opção “B”. Assim, trocar de porta lhe renderia uma possibilidade duas vezes maior de ganhar o prêmio. Isso, obviamente, não lhe dá certeza de ganho; mas, decerto, você manipulou sua sorte até onde pode.

Essas situações demonstradas são apenas uma parte ínfima do que passamos diariamente. Andar num elevador, interagir com um bicho de estimação ou trocar o resistor de um chuveiro são atividades comuns, que envolvem certo risco. Qualquer “imprevisto” é considerado azar. Contudo, com um pouco de atenção, podemos evitar acidentes, manipulando, assim, nossa sorte, para que as eventualidades indesejadas sejam mínimas.

E a loteria? Ora, o ganhador da Mega-Sena deve ter muita sorte! Sim, mas ele pelo menos teve que jogar para ganhar. Ou quando, numa longa fila de banco (situação que pode ser considerada azar), iniciamos uma conversa com outra pessoa e descobrimos que, por exemplo, ela está vendendo exatamente “aquele” carro que você queria comprar, e por um preço imperdível (agora, temos sorte)? E quando uma chuva impossibilita seu fim-de-semana na praia, mas seu “plano B” era visitar um amigo e, lá, você acaba conhecendo a irmã (ou irmão) dele, começando um longo relacionamento?

Portanto, a sorte é algo intrínseco à nossa vida. Não podemos controlá-la totalmente, mas, com algumas mudanças de atitude, podemos melhorar nossas chances de êxito. Dessa forma, algumas pequenas dicas podem ser úteis para sermos considerados “sortudos”: sociabilidade, calma, atenção e, principalmente, otimismo.


Vítor Silveira
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Resgate histórico da turma 1974.2, que teve como um de seus componentes o professor Rômullo Raimundo Maranhão do Vale.





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