Um hábito simples faz toda a diferença!
As nossas mãos são utilizadas diversas vezes por dia, tanto para manusear objetos como para cumprimentar pessoas. Todo esse contato propicia a transmissão de microrganismos (compõem a flora transitória) que podem nos causar doenças. Assim, surge a necessidade de se ter-se um maior cuidado com a higiene das nossas mãos, hábito que ainda não é tão popular entre os brasileiros.
Segundo pesquisa da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, nossos aparelhos celulares têm em média dez vezes mais bactérias que causam náusea e problemas estomacais do que um vaso sanitário. Os pesquisadores também mediram o nível de sujeira nos teclados dos computadores: foi detectado que o seu teclado tem em média cinco vezes mais sujeira do que uma privada.
Para piorar a situação, uma pesquisa realizada em dez países, no ano de 2010, mostrou que o brasileiro não gosta de lavar as mãos. Menos da metade dos brasileiros (49%) tem esse costume após utilizar o banheiro. Todos esses dados são preocupantes e vêm corroborar com o fato de que lavar as mãos é uma questão de saúde pública. Segundo o infectologista Julival Ribeiro, a partir das mãos é possível se contaminar com um vírus ou uma bactéria e, a depender do seu estado imune, desenvolver até uma infecção.
O fato de não podermos visualizar os germes a olho nu muitas vezes nos faz relaxar quanto às medidas de prevenção. Contudo, o hábito de lavar as mãos após utilizar o banheiro, antes das refeições ou até mesmo depois de tocar em animais precisa ser inserido no dia a dia dos brasileiros. Essa é uma questão cultural que precisa ser transmitida para nossas crianças desde pequenas, bem como para os adultos, por meio de anúncios publicitários, por exemplo. Assim, teremos consequentemente uma sociedade mais saudável.
Rayan Barreto
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