Posição do Engenheiro Eletricista no Mercado de Trabalho
Mercado de trabalho. Tema de muita expectativa em qualquer profissão. Quem não gostaria de saber se terá seu emprego quando formado? Com a alta concorrência, não basta mais ter o diploma de nível superior; é preciso ser competente, seguro, sociável, dentre outros pré-requisitos que formarão o diferencial do profissional.
O campo para o engenheiro eletricista é amplo, dependendo somente da especialização do profissional. O curso oferece vários caminhos, e na maioria das faculdades, a formação básica oferecida é sólida, dando liberdade para os estudantes traçarem os seus caminhos. O mercado promissor inclui empresas das áreas de construção naval, petróleo e gás químico, hospitais, empresas comerciais de equipamentos eletrônicos e telecomunicações, empresas de projetos e instalações elétricas, parques temáticos, universidades e instituições de pesquisa científica.
Com a crise energética mundial, cresce a importância do engenheiro eletricista, que vê na falta de estratégia política nacional o momento para ampliar sua área de atuação. As vagas surgem na área de geração de energia com o intuito de buscar soluções alternativas e reduzir custos na produção, como reflexo do plano de expansão da capacidade de geração de energia do país, implantado pelo governo brasileiro em 2001.
A área de telecomunicações está em alta com a chegada da terceira geração da telefonia móvel e da TV digital.
“Hoje, o Brasil está passando por um processo de desenvolvimento muito interessante e, acho inclusive que vai faltar engenheiro, bem qualificado, é óbvio. Vai faltar engenheiro de telecomunicações também, porque nós estamos passando agora para a terceira geração de telefonia móvel, para a TV digital, para uma nova geração de internet e tudo isso demanda engenheiro. E possivelmente, hoje no país, nós não temos engenheiros formados suficientes.” (Edmar Candeia Gurjão – Professor da UFCG)
Com o avanço tecnológico e a busca das empresas por maior competitividade em um cenário globalizado; automação, computação e eletrônica são áreas que se mantêm firmes no mercado, com amplo egresso em vários setores. Os principais campos de atuação são organizações e empresas, públicas e privadas, que utilizem tecnologia da informação, controle e automação de processos, redes de computadores e/ou comunicações de dados, atuando em pesquisas, planejamento, desenvolvimento, produção e gerência de sistemas e equipamentos eletroeletrônicos, inclusive outorgando qualificação e certificação.
Ana Maria Araújo Soares