PET Elétrica

20 anos contribuindo com a graduação


No regime militar de Figueiredo, em 1979, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, criou o programa federal PET, cuja sigla significava originalmente Programa Especial de Treinamento. Em sua concepção, o programa teria como objetivo a capacitação de um grupo de alunos diferenciados de um curso de graduação para uma chegada mais rápida à pós-graduação. Esse processo seria intermediado pelo investimento acadêmico em pesquisa, ensino e extensão, o tripé-guia para o desenvolvimento do projeto.

Em abril de 1992, foi criado, em específico, o PET do curso de graduação de Engenharia Elétrica, ainda na Universidade Federal da Paraíba – UFPB. Inicialmente, o grupo contava com quatro alunos bolsistas e um tutor, o Prof. Dr. Benedito Guimarães Aguiar Neto, atual reitor da Universidade Mackenzie, em São Paulo. No ano seguinte, quatro alunos a mais ingressaram no grupo, totalizando oito bolsistas. A partir daí, já foram realizadas mais de dez seleções para substituição de integrantes.

No ano de 1999, o programa foi transferido da CAPES para o MEC e em 2004, o nome do projeto foi alterado para Programa de Educação Tutorial.

O Prof. Dr. Edmar Candeia Gurjão, em 2005, tomou posse da tutoria do PET-Elétrica – já então vinculado à recém-criada UFCG, cargo que ocupou até janeiro de 2012. Durante seu período como tutor, o grupo adquiriu gradativamente uma forte integração e boa parte dos princípios que permitem um funcionamento conexo do grupo se devem a este período na história do PET Elétrica.

Em janeiro de 2012, o Prof. Edmar decidiu se afastar para realização de um pós-doutorado no exterior. Desse modo, foi lançado o edital da primeira seleção propriamente dita para tutor do grupo. Com isso, o Prof. Dr. Benedito Antonio Luciano assumiu a tutoria do grupo.

Atualmente, o grupo desenvolve uma interação harmoniosa tanto entre os integrantes quanto entre o PET e a graduação. A homogeneidade entre os petianos garante que o grupo funcione como um só, de modo que subgrupos não se fazem expressivos. Assim, todos procuram contribuir igualmente para a eficiência das atividades realizadas e do cumprimento dos prazos, além da própria integração com a graduação em si, atributos esses que vem sendo construídos e amadurecidos desde os primeiros petianos.

Em abril de 2012, o grupo PET-Elétrica completa seus 20 anos de existência, o que naturalmente leva a uma série de homenagens e referências aos que já contribuíram para o crescimento do projeto. Ao longo desse período, a equipe vem criando e aprimorando atividades de ensino, tais como os minicursos – Eletrônica Básica, Introdução à Linguagem C e Análise de Circuitos em MATLAB, clubes de montagem e seminários. Além disso, a equipe busca divulgar o curso pra fora da universidade, buscando incentivar os estudantes a ingressar no mesmo. Em paralelo a isso, cada integrante busca desenvolver um projeto de pesquisa com algum professor do Departamento de Engenharia Elétrica, fato que muitos desconhecem e acabam perdendo o interesse em se inscrever no PET.

Atingir essa marca só se reflete em motivação pra que cada um maximize sua dedicação e procure manter o PET funcionando com primor, com foco no tripé diretor do projeto – ensino, pesquisa e extensão, e respeito pleno entre os petianos.

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Em resposta ao convite do Jornal PET-Elétrica, ex-petianos prestam depoimento acerca do PET e sua influência em suas formações.


"Para mim, trabalhar no PET foi uma grande experiência de crescimento pessoal. O aprendizado do trabalho em grupo, o incentivo à proatividade e criatividade são fatores chave na vida profissional de qualquer engenheiro eletricista. Por isso, programas como o PET cumprem importante papel no que tange preparar o aluno para a realidade que ele encontrará no mercado de trabalho."
Edson Porto da Silva
R&D - Engenheiro de Telecomunicações
CPqD - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento  em  Telecomunicações, Campinas  - SP
                                                                                                                                                                                                                                  
"O PET é, sem duvida alguma, o programa mais abrangente no qual um aluno de graduação pode se inscrever. Não conheço outro programa que incentive da mesma forma o trabalho em grupo, o espirito de liderança, o planejamento, a capacidade de comunicação, etc – qualidades extremamente apreciadas no mercado de trabalho, porém frequentemente negligenciadas pelos alunos de engenharia. Embora não seja interessante para todos os perfis de estudante, ele me parece a opção ideal para quem busca uma formação completa, que vá além dos aspectos puramente técnicos."
Felipe Maia Másculo
Ex-petiano em intercâmbio na França pelo programa Brafitec
Institut National de Sciences Appliquées de Lyon (INSA-Lyon)


Arthur Cruz de Araújo
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