Casa Brasil: transformando realidades
A
Casa Brasil consiste num projeto de inclusão digital e ação social aliado à
cultura e arte, provocando nos cidadãos das comunidades a transformação de sua
realidade. Existem unidades espalhadas por todo Brasil atuando em comunidades
carentes. Em Campina Grande há duas unidades funcionando uma ligada à UEPB, no
bairro da Conceição, e outra à Prefeitura Municipal, a qual está localizada no
Cruzeiro e tem como coordenador Mário Wilson de Jesus Fernades.
Na
última segunda-feira o grupo PET-Elétrica visitou a unidade do bairro Cruzeiro,
conhecemos cada uma das salas da Casa: telecentro, sala de leitura, auditório,
laboratório de informática, estúdio multimídia e oficina de rádio. A Casa
possui funcionários assalariados, como também voluntários (até mesmo da
comunidade), e os ambientes estão bem conservados. Contudo é visível a necessidade
de uma ampliação do espaço permitindo melhor atendimento à comunidade, usuária
assídua, além de uma maior participação da sociedade em geral (Mário Wilson destacou
a necessidade de um elo forte entre o trabalho realizado na Casa e as
universidades).
Observamos
durante a visita que o projeto de livre e gratuito acesso vislumbrado pelo
Governo Federal está gradativamente se concretizando. Os cidadãos que desejam
podem, sem ressalvas, usufruir dos cursos e serviços oferecidos.
Um
exemplo do trabalho realizado e sua validade foi o curso de capacitação
oferecido pela Casa para integrantes de diretorias das SABs (Sociedades de
Amigos de Bairro), cujo foco era reduzir as desigualdades sociais. A ação
ocorreu em 2008 e foi divulgada a nível nacional, segundo o coordenador Mário
Wilson: “Fica claro que estas expectativas só podem
ser atendidas com o acesso ao conhecimento, a participação cidadã e a melhoria de condições de emprego e renda. A unidade Casa Brasil Campina Grande, através
dessa capacitação, dá um importante passo, agregando valores sócio-culturais e
disseminando o saber entre os cidadãos”.
Um
fato curioso à visita foi a participação de um jovem que, segundo os
funcionários, é usuário freqüente da Casa desde mais novo. Ao defrontar-se com
o Grupo PET o rapaz indagou-o com curiosidade, após saber que os petianos
estariam visitando o lugar com propostas de ajudar a Casa Brasil mostrou-se
muito feliz e os convidou a voltar sempre. Uma satisfação para o coordenador
que se orgulhou da atitude simpática e espontânea; prova do bom trabalho
realizado e do quão importante é mantê-lo vivo.
Larissa
Diniz