Matérias‎ > ‎


Um dia para Saúde

A próxima terça-feira será apenas um dia comum para a maioria dos brasileiros. Os noticiários irão anunciar exorbitantes casos de dengue na Bahia e paulistanos continuarão se reerguendo após as águas de Março terem fechado o verão. Tudo como não deveria estar...


Paralelamente (e paradoxalmente) comemora-se no sete de Abril o Dia Mundial da Saúde. Nessa data, os 191 países membros celebram a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS), instituição fundada em 1948.
Longe de ser meramente comemorativa, a ocasião é palco de discussões relacionadas à saúde mundial. Ressaltando, portanto, o direito do cidadão à saúde e o dever do Estado em promovê-la.
O tema definido para 2009 é a necessidade de garantir o funcionamento das entidades de saúde em situações críticas. Tal enfoque enraíza-se na observação dos efeitos nefastos ocasionados pelas circunstâncias de emergência – a exemplo do terremoto ocorrido em 2008 na zona de Wenchuan, China, onde mais de 11 000 instituições médicas foram danificadas.


Eventos por todo o globo ressaltarão a importância dos investimentos na infraestrutura da saúde. O principal objetivo é assegurar a integridade dos profissionais envolvidos e, consequentemente, a estabilidade do serviço oferecido.
Nas Américas, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) promoverá as solenidades do dia sete. O evento ocorrerá em Washington, sendo marcado por palestras e publicações.
As esperanças são que o sete de Abril não se restrinja às discussões, mas represente a construção de novos paradigmas. Principalmente, que o apelo da Dr. Mirta Roses Periago – diretora da OPAS – seja atendido e a população compreenda que a responsabilidade não pertence somente a autoridades, médicos e engenheiros.

 

Pronunciamento da Dr. Mirta Roses Periago:


"Earthquakes, hurricanes, floods, tsunamis-when disaster strikes, our immediate concern is to save lives, help the injured, and restore the well-being of affected communities. We cannot accomplish this without one essential lifeline: our hospitals. Hospitals should never be allowed to become disaster victims

themselves.Hospitals are home not only to doctors, nurses, hospital beds and medical equipment but also to laboratories, pharmacies, and blood banks-all critical components of the public health system. When a hospital is destroyed or crippled in a disaster, these essential services are lost at the moment they are most needed. While we cannot prevent natural hazards, we can and must make sure that our hospitals stand up to disasters, continuing to meet immediate health needs and providing critical longer-term care.

What do we mean by a safe hospital?

A safe hospital is one whose structure remains intact during and after disasters, whose health workers are trained to respond in an emergency, and whose contingency plans enable it to keep functioning even after a disaster. Making hospitals safe is not just the responsibility of health authorities or engineers; it requires the involvement of many disciplines and the dedication of individuals and institutions at all levels, including governmental and nongovernmental organizations, universities, the private sector, and the public at large. We all have a role to play in making hospitals safe.

On this World Health Day, we are calling on decision-makers from every country of our Region to commit to the creation of national safe hospitals programs and to mobilize the broadest possible support for making hospitals and health facilities safe from disasters.

You can help us spread the 2009 World Health Day message: When disaster strikes, safe hospitals save lives. Join with others to make sure our hospitals are there when we need them most!"

Paola Pimentel Furlanetto

Comments