DIVERSOS



Os sentidos da Arte


 

 É grande o número de pessoas que vão ao cinema, ao teatro, aos museus, lêem livros, ouvem música; enfim, participam de manifestações artísticas e culturais. Se nos questionarmos sobre tal fenômeno, chegaremos à conclusão que essas pessoas buscam divertimento. Mas seria apenas essa a função e o sentido da arte? Ou será algo mais abrangente? Por que nos emocionamos diante de uma tela ou vivemos intensamente as “irrealidades” de uma apresentação teatral?

A resposta para essas perguntas pode vir da própria condição humana. O Homem, desde os tempos remotos, não se contentou apenas em observar a natureza. Ele buscou na arte a transcendência da própria individualidade. Ao Homem não basta ser um indivíduo isolado. Há, permanentemente, uma necessidade de uma existência que tenha significação plena a ser alcançada mediante a apropriação de experiências alheias que poderiam ser dele; assim se desenvolvem as artes a as ciências. 

 Podemos dizer, então, que a arte serve de ligação do indivíduo com o todo, refletindo as infinitas possibilidades da capacidade humana de promover a associação de idéias e de materializar esse fazer intelectual.

 Efetivamente, toda arte está condicionada pelo seu tempo, marcada pela precariedade dos suportes e, concomitantemente, pela necessidade de superação desse próprio momento histórico, num processo contraditório de aprisionamento e libertação, no qual o passado é consultado para fixar um presente aberto às releituras do futuro. 

 Assim é a arte, uma atividade característica do Homem, um ser inquieto, sempre em busca de se perpetuar, talvez por ter consciência de sua passagem transitória sobre a Terra. E é essa consciência que o distingue dos outros animais. As abelhas, por exemplo, constroem uma colméia de forma otimizada do ponto de vista matemático e físico: área mímina e capacidade volumétrica máxima. A organização do trabalho e os cuidados com a assepsia são impressionantes. Porém, o que diferencia o trabalho das abelhas do trabalho dos Homens (matemáticos, físicos, engenheiros e arquitetos, por exemplo) é o método. Primeiramente, há o trabalho intelectual de concepção, modelamento e realização efetiva do projeto, que pode ser modificado sob a ação consciente do Homem. 

Nos dias atuais, assim como nos tempos das cavernas, o Homem continua utilizando as energias e os materiais disponíveis na Natureza para produzir Arte que se fará eterna, posto que, mesmo que o Homem venha a desaparecer sob a face da Terra, a sua arte permanecerá como registro de sua passagem. Neste ponto, cabe refletir sobre importância de se estudar a Arte sob uma visão sistêmica, envolvendo os diferentes saberes do Homem, sob diferentes ângulos, tais como: sócio-econômico, político, místico, cultural, antropológico e ambiental.

 Portanto, a Arte deve vista não apenas como objeto de decoração e entretenimento, mas, sobretudo como um produto de criatividade humana em busca da superação de seus limites.


Benedito Antonio Luciano

Professor do DEE/CEEI/ UFCG 

Tutor do Grupo PET Engenharia Elétrica



 


 

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Responsáveis: Danilo Cavalcanti e Vítor Silveira


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