Diversos‎ > ‎

Diversos

 

11ª Edição


Desafio Poesia

 

Desafio

Desafio Atual:

Uma banda de quatro componentes precisa atravessar uma ponte. Está muito escuro e eles só tem uma lanterna a sua disposição. A ponte suporta no máximo duas pessoas por vez só que cada um leva um tempo diferente pra atravessar.
A=1min; B=2min; C=5min; D=10min
Temos ainda as seguintes condições:
Se duas pessoas juntas atravessarem ao mesmo tempo, o tempo total será do mais lento (ex.: A passa com C, eles levam 5 minutos)
Observação: a lanterna não volta sozinha, alguém deve trazê-la (não vale jogar).
O show começa em 17min e eles não podem se atrasar. Indique uma maneira possível de a banda atravessar a ponte sem atrasar o show (atravessar em 17min).

Consegue solucionar o problema da banda? Se sim, mande a resolução para jornalpeteletrica@gmail.com.
Obrigado pela participação!

Resposta do desafio anterior:

O número XYZ = 291.

Acertadores do desafio anterior:

Tivemos 7 acertadores!

Arthur Silva, Eduardo Gomes Pereira,  Júlio César Diniz, Kal El Basílio Brito, Gustavo da Cas Fetter,  Fernando Abrantes Vita, Daniel Freitas.

Parabéns aos acertadores e obrigado pela participação! Agora tentem resolver o desafio atual!.

Responsável: Nustenil Segundo de Moraes Lima Marinus

 

Poesia

Willian Shakespeare nasceu em Stratford-on-Avon, Inglaterra, no dia 23 de abril de 1564 e morreu 52 anos mais tarde, no mesmo dia e mesmo lugar de nascimento. A maior parte das evidências sobre sua vida são no mínimo incertas e, em verdade, sabe-se pouco da sua história. Há quem diga que ele não chegou a realizar estudos sistemáticos, apesar de ter se dedicado com afinco à leitura, dominando muito bem latim, inglês e grego. Através da sua obra, é fácil concluir que ele possuía profundo conhecimento da Bíblia, de Homero, Plutarco, Sêneca, além dos renascentistas italianos.

O contexto histórico dos anos entre 1580 e 1590 favoreceu o desenvolvimento de atividades artísticas, como o teatro que se tornou a jóia da elite britânica da época. Em 1587, completamente arruinado financeiramente, Shakespeare viajou para Londres, onde começou a trabalhar como guardador de cavalos na frente do teatro de James Burbage - o Globe Theater. Em pouquíssimo tempo, ele já estava completamente envolvido com as peças, os atores e, em 1951, elaborou seu primeiro drama histórico, Henrique IV, seguido por tantos outros de grande sucesso.

Entre 1593 e 1594 graças a peste, os teatros foram fechados. Na mesma época, a Inglaterra vivia o apogeu dos sonetos, foi quando Shakespeare publicou um volume apenas de sonetos, que até hoje deixa os críticos em meio a grandes dúvidas e enigmas quanto as datas de composição ou sobre o caráter auto-biográfico.

Os poemas Shakespearianos são aclamados por críticos, expondo sempre a qualidade do trabalho e a versatilidade dos temas.

 

Ilis Nunes

Dos seres ímpares ansiamos prole.
Para que a flor do belo não se extinga.
E se a rosa madura o tempo colhe,
fresco botão sua memória vinga.

Mas tu, que só com os olhos teus contrais,
nutres o ardor com as próprias energias.
Causando fome onde a abundância jaz.
Cruel rival que o próprio ser crucias.

Tu, que do mundo és hoje o galardão.
Arauto da festiva natureza,
matas teu prazer inda em botão
e sovina, esperdiças na avareza.

Piedade! Se não ides tu e o fundo,
do chão comer o que é devido ao mundo.

Tradução: Ivo Barroso

 

Quando observo que tudo quanto cresce
Desfruta a perfeição de um só momento,
Que neste palco imenso se obedece
À secreta influição do firmamento;
Quando percebo que ao homem, como à planta,
Esmaga o mesmo céu que lhe deu glória,
Que se ergue em seiva e, no ápice, aquebranta
E um dia enfim se apaga da memória:
Esse conceito da inconstante sina
Mais jovem faz-te ao meu olhar agora,
Quando o Tempo se alia com a Ruína
Para tornar em noite a tua aurora.
E crua guerra contra o Tempo enfrento,
Pois tudo que te toma eu te acrescento.

Tradução: Ivo Barroso

 

Em mim vês a estação em que se inclina
a folhagem sem cor, já pouca, em ramos,
lá onde os frios claustros são ruína
e os pássaros tardios escutamos.
Em mim vês lusco-fusco de tal dia,
Quando a oeste o sol se queda mudo
E a noite a pouco e pouco o abrevia,
segundo ser da morte a selar tudo.
Em mim vês que esse fogo bruxuleia,
cinza da juventude que caiu,
como o leito de morte em que se alheia,
onde o consome o que antes o nutriu.
Isto vês, para amar mais te fazer
amar bem o que em breve vais perder.

Tradução: Vasco Graça Moura

Comments