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DICAS



Dicas de Livros Dicas de Filmes Dica de Música Dica de Série

 

Dicas de Livros




O Signo dos Quatro



Uma jovem dama, Mary, recebe um recado anônimo de alguém que promete lhe revelar a verdade sobre a misteriosa morte de seu pai. Quem seria mais qualificado para lhe acompanhar neste perigoso encontro do que o maior detetive de Londres, Sherlock Holmes? Este, por sua vez, não dispensa a ajuda de seu fiel amigo Dr. Watson.

Assim se tece mais uma trama do aclamado investigador da Baker Street 221 B. Sherlock, Watson e a delicada Mary saltam aquela noite sobre a ponta do iceberg de um amaldiçoado segredo de guerra: um grande tesouro que deixou um rastro de ganância e sangue nas vidas de todos aqueles que ouviram sua história.

Será esta a caçada final do tesouro? Mais uma vez, Sherlock terá que usar toda a sua astúcia para perseguir os malfeitores antes que seja tarde demais. Será ele capaz de trazer justiça a essa jornada de traição, roubos e assassinato?

Sherlock Holmes, o astuto e racional personagem de Arthur Conan Doyle, ganha vida novamente em “O Signo dos Quatro”. O livro foi publicado pela primeira vez em 1890, e relançado incontáveis vezes posteriormente, tornando-se um clássico dos romances policiais.

Ficha Técnica
Autor: Arthur Conan Doyle
Editora: Zahar
Edição:
Páginas: 182
Gênero: Ficção
País de Origem: Reino Unido

Camila Machado de Araújo





O Médico e o Monstro




Esconder a própria maldade ou fingir que não a vê sempre foi uma característica comum aos seres humanos. Em 1894, Robert Louis Stevenson dá à luz personagens que fariam parte de uma história de crueldades de um homem que escancarava as atrocidades maquinadas em um coração terrível.

Passeando pelas ruas da cidade de Londres, Mr. Utterson presencia pela primeira vez um ato de total crueldade de um homem completamente desconhecido por ele até então. Foi neste dia que sua curiosidade insaciável por tal figura começou e foi incendiada ainda mais quando ele descobriu que seu estimado amigo Dr. Jekyll havia deixado por testamento todos os bens para tal homem atroz.

Quem seria esse homem? Qual a relação dele com o tão bom e respeitado Dr. Jekyll? No último capítulo do livro estas perguntas são respondidas em uma confissão do doutor, que de tão sincera e detalhada pode causar até mesmo constrangimento a quem lê.

Ficha Técnica
Autor: Robert Louis Stevenson
Editora: Hedra
Edição: -
Páginas: 113
Gênero: Drama, Terror
País de Origem: Reino Unido

Ellen Ribeiro Lucena


Dicas de Filmes



O Rei do Show



Com o espaço aberto por “La La Land”, os musicais ganharam nova visibilidade na indústria cinematográfica e conseguiram atrair o público que uma vez tinham perdido. O ambicioso “O Rei do Show” traz à tona a história de P.T. Barnum, um homem que praticamente inventou um modelo de investimento em entretenimento e criou o circo da forma como as pessoas o conhecem hoje em dia.

Ambientado no século XIX, o filme mostra a trajetória de Barnum, interpretado por Hugh Jackman (Intérprete de Wolverine nos filmes sobre os X-Men), desde a infância pobre até o sucesso como empreendedor sob uma ótica extremamente romantizada e utilizando elementos ficcionais e destoantes da biografia original, conferindo mais fantasia ao filme. Após a demissão, o personagem P. T. Barnum se vê em meio a pobreza, juntamente com a esposa Charity (papel de Michelle Williams) e as filhas. Para contornar a situação ele monta um circo com artistas freaks, como a mulher barbada e o gigante de 2,5 metros, e consegue faturar uma boa quantia de dinheiro com as apresentações. As performances musicais ficam por parte do próprio Jackman e de Zac Efron (High School Musical), interpretando um adolescente filho de pais ricos que não aceitam sua profissão, além de nomes femininos como Zendaya e Rebecca Ferguson.

Com canções escritas por Benj Pasek e Justin Paul, a dupla de “La La Land”, em parceria com John Debney (A Paixão de Cristo) e Joseph Trapanese (Dexter), O Rei do Show traz números musicais deslumbrantes e encantadores. As músicas trazem um impacto emocional e conseguem evocar toda a magia do show business. O cenário e o figurino são de igual impacto para a trama, ambientando bem o roteiro que, apesar dele de conter diversas falhas, interrupções de narrativas e falta de profundidades nos arcos mais sensíveis da história. As atuações de O Rei do Show são de boa qualidade, com Jackman cantando e atuando de forma convincente, deixando para trás o fantasma de “Les Miserables”. Os destaques ficam nas mãos de Zac Efron, que constrói bem a mudança do playboy Philip Carlyle, e de Michelle Williams, que coloca em Charity uma mulher forte que ainda traz consigo algumas inocências de menina.

Apesar de estar a sombra das constantes comparações com “La La Land”, o “Rei do Show” desponta como uma proposta diferente de musical e biografia que causa discórdia entre os críticos e os espectadores. Além de tudo isso, o filme traz a fantasia e a alegria do circo ao cinema.

Ficha Técnica
Diretor: Michael Gracey
Lançamento: 2017
Duração: 1 hora e 45 minutos
Classificação: Não Definido
Gênero: Musical
País de Origem: Estados Unidos

José Iuri Barbosa de Brito









Her




“Her” nos apresenta a história de Theodore Twombly (Joaquin Phoenix), um homem que desenvolve uma relação amorosa com um Sistema Operacional (SO) e ainda mostra como os seres humanos desse mundo futurístico interagem com esse sistema.

O filme se passa em um futuro próximo, na cidade de Los Angeles, onde Theodore trabalha para uma empresa cujos funcionários escrevem cartas para pessoas que são incapazes de redigir as próprias. Infeliz devido ao divórcio pendente com o seu amor de infância, Catherine (Ronney Mara), Theodore adquire um SO com inteligência artificial capaz de se adaptar e evoluir a cada nova informação obtida.

Após isto, ele escolhe que o SO tenha voz feminina, e o próprio nomeia-se Samantha (Scarlett Johansson). Logo em seguida, o escritor estabelece um diálogo com o software, inicialmente ele sente estranheza, porém, após um certo tempo que os dois conversam, ele fica fascinado com a capacidade que ela possui de aprender e se desenvolver psicologicamente.

Consequentemente, Theodore começa a ter uma relação cada vez mais íntima com o SO, o qual foi programado com a finalidade de entender as emoções humanas e se adaptar a elas. Ao longo do filme, vemos a IA se desenvolver até o ponto em que se torna quase impossível diferenciá-la de uma mente humana. Nesse contexto, assistimos como a inteligência artificial atingiu esta sociedade fictícia e, além disso, podemos ter um vislumbre da relação entre homem e máquina em um futuro não muito distante.


Ficha Técnica
Diretor: Spike Jonze
Lançamento: 2014 (Brasil)
Duração: 2 horas e 6 minutos
Classificação: 18 anos
Gênero: Drama, Romance, Ficção cientifica
País de Origem: Estados Unidos, Canadá

Thiago Victor Pereira de Araújo

Dica de Música




Calma Aí, Coração 




Nascido no estado do Maranhão em abril de 1966, Zeca Baleiro iniciou sua carreira participando de festivais populares e compondo músicas para teatro infantil nos anos 80. Entretanto, seu primeiro disco só foi lançado em 1997, denominado “Por Onde Andará Stephen Fry”, o disco trazia uma mistura de ritmos e referências culturais diversas, tal característica permeia todos os seus trabalhos.

Em 2014, Baleiro lançou o seu décimo sexto disco intitulado por “Calma Aí, Coração”. Nesse novo projeto, Zeca apresenta regravações de clássicos dos cantores Martinho da Vila, Raul Seixas, Adriana Calcanhoto e outros. O disco é composto por 14 faixas, entre as músicas do CD está presente um novo arranjo para a canção “Price Tag”, da cantora britânica Jessie J. e o título “Calma Aí, Coração” nomeia uma das faixas que compõe o álbum.

Com melodias de apelo popular, arranjos bem elaborados e poesias que agradam a qualquer fã da música popular brasileira, Baleiro apresentou sua espirituosa visão do mundo em canções. Suas músicas retratam de maneira poética alguns paradigmas vivenciados pela sociedade. Na faixa ”Funk da Lama”, Zeca faz uma paródia à onda de hits coreografados da música nacional nos últimos anos.

Ao longo dos seus 20 anos de carreira, Baleiro lançou discos gravados em estúdio, CDs ao vivo, DVDs e vários projeto especiais. Considerado como um artista multifacetado, Zeca também vem se dedicando à literatura e ao teatro. Ele já compôs trilhas para danças, peças teatrais e cinema. O álbum “Calma Aí, Coração” condensa todas as características apresentadas por Zeca e apresenta uma mistura de instrumentos que passeiam por diversos ritmos musicais, desde o reggae até rock, e concluem um dos seus mais brilhantes trabalhos.


Ficha Técnica
Banda ou Artista: Zeca Baleiro
Gravadora: Som Livre
Lançamento: 2014
Gênero: MPB
País de Origem: Brasil

Saulo Afonso Sobreira Lima





Dica de Série




Dark 



Dark pode ser considerada como uma das surpresas positivas de 2017, com uma trama que se desenvolve a partir do desaparecimento de duas crianças e cria uma abertura que transforma o conceito de tempo. O questionamento gerado não é sobre onde as crianças estão, mas quando.

A princípio, o enredo de Dark pode ser comparado ao de Stranger Things outra série original da Netflix, já que ambas as séries tratam sobre o desaparecimento de crianças em uma cidade pacata e também com uma empresa no centro dos mistérios. Entretanto, as semelhanças acabam nesse ponto.

Ao contrário de Stranger Things, Dark, como o nome já sugere, traz os acontecimentos de uma forma sombria e por vezes macabra, com um foco em ficção científica e explicações físicas convincentes acerca de conceitos de física quântica como dobras no espaço tempo, pontes de Einstein-Rosen e teoria do caos. Além disso, a série traz elementos filosóficos e religiosos que, juntamente com a parte cientifica, geram questionamentos éticos e morais.

Como Winden (cidade em que a série se desdobra) é isolada e pequena, as famílias que lá residem estão conectadas e compartilham diversos segredos que continuam guardados ao longo do tempo. A série explora as motivações dos personagens e como eles lidam com as situações a partir dos acontecimentos passados.

Outro fator importante é a produção de Dark, que fez um ótimo trabalho em criar uma atmosfera sinistra a partir de uma trilha sonora impactante e uma fotografia escura e nublada, repleta de cores frias. A combinação de elementos científicos e religiosos juntamente com a produção impecável tornam Dark uma série ótima e surpreendente.

Ficha Técnica
Criador: Baran Bo Odar e Jantje Friese
Lançamento: 2017
Temporada corrente: 1ª temporada
Gênero: Drama, mistério, suspense
País de Origem: Alemanha

Clarice Sofia Henrique Soares




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