Dicas de Livros
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Fundamentos de Máquinas Elétricas
O livro “Fundamentos de Máquinas Elétricas” é uma tradução da obra do professor Stephen J. Chapman, publicada originalmente pela Editora McGraw-Hill, sob o título “Electric Machinery Fundamentals”.
Traduzido para a língua portuguesa por Anatólio Laschuk, professor aposentado da UFRGS, o livro “Fundamentos de Máquinas Elétricas”, em sua 5ª Edição, lançada em 2013, pela AMGH Editora, apresenta modificações e atualizações na abordagem e no conteúdo. Por exemplo, na primeira edição os motores de corrente contínua (CC) eram apresentados como os mais adequados para aplicações que exigissem velocidade variável. Entretanto, os sistemas mais utilizados nos dias atuais para o controle de velocidade envolvem o motor de indução, que é um motor de corrente alternada (CA), ou máquinas a ímãs permanentes. Para refletir essas mudanças, sobretudo aquelas decorrentes do acionamento a estado sólido, o livro foi reestruturado.
Na 5ª Edição, como reforço para o aprendizado do estudante, os objetivos específicos são apresentados no início de cada capítulo. Ao fim de cada capítulo são apresentados vários problemas sobre máquinas elétricas baseados em dados de placas e especificações de máquinas reais. O uso de MATLAB® está integrado com os problemas e com os exemplos. Tópicos atualizados foram introduzidos ao longo do texto, incluindo uma cobertura sobre as novas tendências na indústria, como o uso de geradores de indução em torres de telefonia móvel e o emprego de motores monofásicos em aplicações especiais.
Benedito Antonio Luciano, professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFCG
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Eleanor & Park
Escrito pela americana Rainbow Rowell, “Eleanor & Park” é um romance juvenil que definitivamente está fora dos padrões. Eleanor é a garota nova da escola, de cabelo ruivo desajeitado encaracolado e roupas nada convencionais para uma menina de 16 anos. Ela é do tipo que chama atenção de todos mesmo se estiver olhando para o chão. Park é o garoto do fundo do ônibus, de fones de ouvido e rosto enfiado em quadrinhos, tentando se tornar “invisível” para os engraçadinhos do ônibus. Seu plano ia bem, até Eleanor aparecer.
Eles logo desenvolvem algo que se pode chamar de amizade. “Amizade” é a palavra mais próxima que encontro para o que aconteceu; porque, mesmo interagindo um com o outro por meio das revistas em quadrinhos de Park, ele e Eleanor passaram dias sem sequer trocar uma palavra, apenas olhares, gestos. A forma como a Rainbow Rowell mostra o poder destas ações aparentemente sutis é uma das primeiras singularidades da obra, cuja escrita não só impressiona pelo enredo inteligente, mas, sobretudo, pela força das palavras, que atingem o leitor a todo momento. Não só há frases marcantes. Há parágrafos, páginas e capítulos inteiros.
Quando Park finalmente criou coragem para falar, foi como se todo um novo mundo tivesse aberto suas portas para Eleanor. Um mundo longe dos problemas com o padrasto em sua casa, longe de tudo que a prendia. Era quase como se ela estivesse livre. Quase.
Desde as primeiras páginas, eu sabia que iria amar a história –o tom sarcástico de Eleanor foi o sinal. Quando acabei a leitura, não sabia mais o que sentir. Estava feliz e triste. Surpresa e, até, com raiva. Rowell faz você entender que os personagens e a história não terminam ali. Ela nos obriga realmente a pensar no que aconteceu e no que pode ter acontecido. Está longe de ser um final clássico – se é que pode chamar de “final”. A falta de certezas no desfecho, a princípio pode ter sido frustrante, mas depois de reler e repensá-lo –leiam, “depois de muito encarar o teto estupefata”- , percebe-se que foi brilhante.
Por fim, embora não ache que tenha conseguido passar alguma quantidade significante de quanto esse livro é incrível, para seus futuros leitores vale alertar que são altas as chances de não conseguir iniciar outra leitura dias após terminar “Eleanor & Park”.
Depois não digam que não avisei.
Emilly Rennale Freitas de Melo
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Dicas de Filmes
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O Grande Truque
O Grande Truque é um filme do ano de 2006, dirigido por Christopher Nolan e baseado no livro, de mesmo nome, escrito por Christopher Priest em 1995. Ele foi indicado ao Oscar em duas categorias: melhor fotografia e melhor direção de arte. O elenco conta com Hugh Jackman e Christian Bale nos papeis principais, além de Michael Caine, David Bowie, Scarlett Johansson, Andy Serkis e Rebecca Hall.
A película retrata a constante competição e obsessão de dois mágicos. Robert Angier (Hugh Jackman) e Alfred Borden (Christian Bale), antes amigos, vivem competindo entre si e sabotando um ao outro em busca do melhor truque de mágica e do reconhecimento como maior ilusionista. A atenção também é voltada para a competição entre Nikola Tesla e Thomas Edison que é mostrada e pode ser vista como um paralelo com a disputa entre os dois personagens principais. O enredo, como um todo, é surpreendente, contendo várias reviravoltas e prendendo a atenção do espectador do início ao fim.
Arthur Silva Vasconcelos
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Corações de Ferro – “Fury”.
O sargento Wardaddy (Brad Pitt) comanda um tanque de guerra Panzer IV, batizado “Fury”, com três soldados unidos pela dura experiência de guerra durante quatro anos, que agora se encontram em uma missão suicida para dar chance ao seu país de triunfar na guerra. A bordo do canhão estão os veteranos Bible (Shia LaBeouf), Gordo (Michael Peña) e Grady (Jon Bernthal), além do recém chegado Norman (Logan Lerman): jovem soldado que foi treinado para ser datilógrafo e acabou tendo que enfrentar os campos de batalha sem nunca ter ao menos atirado antes.
Os fatos iniciais já garantem uma boa trama, basta conferir essa tocante história, que despertou uma boa crítica entre os especialistas da sétima arte.
Bárbara Nicoly Menezes de Oliveira
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Dica de Música
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Sonic Highways
Foo Fighters é um conjunto estadunidense formado em 1995, pelo ex-baterista da banda Nirvana , o vocalista Dave Grohl. Com quase 20 anos de carreira, o Foo Fighters hoje é considerado uma das mais influentes bandas de Rock.
Após uma memorável apresentação no estádio da seleção inglesa de futebol, Wembley Stadium, no ano de 2007, Grohl decidiu inovar no processo de criação do sétimo álbum do grupo, Wasting Light. A gravação do disco foi documenta e lançada no filme Back and Forth que narra a história da banda até aquele momento. Até então o Foo Fighters nunca tinha feito algo do tipo.
A gravação do filme Back and Forth estimulou o vocalista da banda, Dave Grohl, a experimentar o processo de direção e, em 2013, Grohl lançou o primeiro documentário dirigido por ele mesmo, Sound City. O Sound City Studios foi um estúdio musical localizado na cidade de Los Angeles palco de grandes clássicos da indústria fonográfica.
Muitos fãs e críticos da banda se perguntaram o que Dave e os demais membros iriam preparar para a gravação do oitavo disco da banda após um filme e um documentário. Para surpresa de todos, a banda não só anunciou que iria gravar uma série pela HBO, como também iria gravar cada uma das músicas em uma cidade diferente dos Estados Unidos.
A série Sonic Highways tem o mesmo nome do CD e foi dirigida por Dave com a intensão de registrar um “mapa musical da América”. Dessa forma, a banda passou uma semana em cada uma das oito cidades onde o disco foi gravado. As cidades escolhidas foram: Chicago, Washington D.C, Nashville, Austin, Los Angeles, Nova Orleans, Seattle e Nova York.
Em cada cidade foram feitas entrevistas com músicos locais sobre a influência do ambiente na música produzida. Paralelo a isso, a banda se organizava em um estúdio local e criava uma música nova sobre temas abordados pelos entrevistados. As próprias letras foram retiradas das entrevistas. Dentre os entrevistados, destacam-se Zac Brown, Pharrell Williams e o presidente Barack Obama.
Musicalmente, o disco não é muito diferente em relação aos últimos trabalhos da banda, com exceção das últimas faixas que apresentam um caráter mais sentimental comparado com as demais músicas. Apesar da grande expectativa, o álbum foi avaliado como intermediário pela crítica, mas a experiência de acompanhar a gravação do CD pela televisão foi bastante interessante.
Hugo Gayoso Meira Suassuna de Medeiros
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