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Dicas de Livro





A Moreninha 


A Moreninha, considerado o primeiro romance brasileiro, é a principal obra do carioca Joaquim Manoel de Macedo. No livro, ele mostra a idealização da mulher, o modo de conquista da época e a belíssima forma de comunicação dos apaixonados.

Joaquim Manoel de Macedo conta uma linda história de amor em que um menino e uma menina prometem casamento e se separam, sem que tenham informação alguma sobre o outro, além dos amuletos que trocaram entre si. Eis que Augusto se torna inconstante com as mulheres, admirando cada uma a sua maneira, mas acreditando que perfeita, só a menina a quem prometera amor eterno.

Augusto e outros dois amigos recebem o convite de Filipe para ir curtir as férias na ilha de Paquetá, onde mora sua avó, D. Ana. Ao saírem com destino à encantadora ilha, fazem a aposta de que todos voltariam de lá apaixonados. Augusto, argumentando não ser possível para ele um amor que dure mais de três dias, promete escrever um livro caso se apaixone.

A obra é fiel a época em que é escrita, final do século XIX, mostrando os costumes e estilo de vida dos jovens daqueles anos. Em homenagem à bela menina de pele morena que conquistou duas vezes aquele que dizia não ser capaz de amar uma mulher só, Augusto intitula sua história como A Moreninha.

Natália Medeiros



Meu Pé de Laranja Lima



Escrito em 1968 pelo autor brasileiro José Mauro de Vasconcelos, "Meu pé de Laranja Lima" é um dos melhores romances nacionais.

A narrativa conta a história do garoto de seis anos Zezé, pobre e inteligente, vindo de uma família numerosa. Com sua mãe trabalhando numa fábrica e seu pai desempregado, Zezé vivia a fazer travessuras pelas ruas, o que lhe rendia muitas repreensões.

Ao se mudar, Zezé encontra no quintal da sua nova casa um pé de laranja lima, a quem chama de Xururuca, e este se torna um confidente. Também faz amizade com o português Manual Valadares, a quem chama de Portuga. Entretanto, a vida ensina a Zezé duras lições para sua pouca idade.

Adaptado diversas vezes para o cinema e televisão, "Meu pé de Laranja Lima" é uma leitura muitas vezes sentimental, mas simples e inteligente.

Vítor Silveira


Dicas de Filme




Coco antes de Chanel


Século XX, França. Ainda na infância, Gabrielle (Audrey Tautou) é deixada num orfanato pelo seu pai, logo após a sua mãe morrer. Anos depois, "Coco" passa a trabalhar como costureira e cantora de cabaré, junto com a irmã Adrienne (Marie Gillain). Numa noite, conhece o fanático por cavalos Étienne Balsan (Benoît Poelvoorde) que se torna seu grande amigo.

Com a viagem da irmã, que irá se casar, e do seu amigo Balsan, Coco tenta encontar novos empregos, entretanto a situação não é fácil. Em busca de sua irmã, a garota destemida vai fazer uma breve visita ao amigo, porém essa visita torna-se longa. Coco passa a ter um relacionamento conturbado com Étienne até o dia que conheceu o amor da sua vida, Arthur Capel (Alessandro Nivola). Daí em diante, ela vai buscando sua independência financeira até tornar-se Coco Channel.

O filme exprime características marcantes da personagem como a teimosia, inteligência e principalmente a audácia nas roupas que vestia, as quais ela mesma costurava. Semelhantes às roupas masculinas, Coco renegava os adereços, o colorido e exagero das roupas da época. Como foi proposto, "Coco antes de Chanel" retrata a caminhada de uma das maiores estilistas. Mas deixa no expectador a curiosidade de saber mais sobre a carreira consagrada e o consolidamento de uma marca. Audrey Tautoy, conhecida por "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain", garante mais uma belíssima atuação.

Larissa Diniz

O homem que ri


Gwynplaine (Marc-André Grondin) era apenas um garoto, quando teve o seu rosto marcado, fazendo-o parece sempre sorrir. Foi abandonado em uma noite extremamente fria em um lugar por ele desconhecido. Não se lembrava de sua família nem ao menos de onde viera. Em busca da sobrevivência, procurava abrigo, quando encontrou uma mãe que não suportara o frio e uma criança em seus braços. Para não deixar a menina ter o mesmo destino da mãe, Gwynplaine levou-a consigo até serem acolhidos por um artista e mercador ambulante, Ursus(Gérard Depardieu). A menina, a quem nomearam de Déa (ChristaTheret), perdera a visão na mesma geada em que perdera a mãe.

A partir de então, Ursus, Gwynplaine e Déa eram inseparáveis e, para conseguir algum dinheiro, eles incorporaram ao espetáculo mambembe. Ao se tornar adulto, Gwynplaine tornou-se a principal atração do espetáculo, junto à Déa, chamando atenção por suas marcas de infância que despertava a curiosidade de todos, além de os fazerem rir.Durante a intensidade dos shows, os protagonistas assumem a reciprocidade do amor entre eles, começando a viver o romance que outrora apenas encenavam. O sucesso do espetáculo atraía e emocionava pessoas de toda parte, inclusive a nobreza.

As marcas de Gwynplaine, inconfundíveis, juntamente com sua fama, trouxeram à tona o seu passado, o qual veio junto de riquezas, poder e falsas amizades. Tentaram de todas as formas separar Gwynplaine de sua família (Déa e Ursus), até a mesma ser eternizada.

Bruna Larissa Lima Crisóstomo


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