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Dicas de Livro







O Fole Roncou! Uma história do Forró

Lançado em 2012, pela Zahar, o livro intitulado “O Fole Roncou! Uma História do Forró” é o resultado do trabalho de dois jornalistas paraibanos: Carlos Marcelo Carvalho, natural de João Pessoa, e Rosualdo Rodrigues, de Coremas. Em “O Fole Roncou! Uma História do Forró”, os autores “costuram” histórias de Luiz Gonzaga, Marinês, Abdias, Jackson do Pandeiro, Genival Lacerda, Elino Julião, Messias Holanda, Trio Nordestino, Antônio Barros e Cecéu, Sivuca, João Gonçalves, Dominguinhos, Geraldo Correia, Zé Calixto e tantos outros que há mais de meio século tecem a teia de renda da música popular nordestina. 

Segundo Rosualdo Rodrigues, para compor o livro os autores investiram seus tempos em 3 anos de entrevistas e pesquisas em acervos de jornais, revistas e livros e viagens à Campina Grande, Caruaru, São Paulo e Rio de Janeiro. De acordo com Carlos Marcelo, nesse processo, a dupla de autores percebeu que não existia um livro que contasse a história do forró – ou, pelo menos, “uma” história do forró, como se propõe O Fole Roncou! -, mas boas biografias dos dois maiores ícones da música nordestina: Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro. “E, ao entrevistar os primeiros personagens, ficou claro que as histórias se entrelaçavam naturalmente: Jackson, parente de Genival, que gravou João Gonçalves, que foi contratado por Oséas Lopes, que pertencia ao Trio Mossoró, que conhecia João do Vale, que escreveu o primeiro sucesso de Marinês, que foi lançada por Luiz Gonzaga...”.

O resultado é um livro bem apresentado, a começar pela capa, uma xilogravura assinada por J. Borges, e pela orelha do livro assinada por Braulio Tavares. O conteúdo, disposto nas 470 páginas, entremeadas por fotografias dos artistas e capas de discos por eles gravados, é um convite à leitura, particularmente aos que se interessam em conhecer o forró como elemento da cultura musical nordestina. 

Benedito Antonio Luciano



O Símbolo Perdido

Quando recebera o convite para palestrar em Washington-EUA, Robert Langdon aceitara prontamente sem questionar. Porém, ao chegar ao prédio do Capitólio, ele percebe que fora enganado e que o sequestrador de seu grande amigo, Peter Solomon, quer forçá-lo a encontrar os Antigos Mistérios, um segredo guardado durante gerações pela sociedade maçônica.

As coisas se complicam quando a mão direita de Peter é encontrada no centro da Rotunda do Capitólio e a maior autoridade do escritório de segurança da CIA, Inoue Sato, é chamada. Correndo contra o tempo para salvar a vida de seu amigo, Robert é instruído a colaborar. Enquanto isso, a irmã de Peter, Katherine Solomon, corre grande perigo, pois o seqüestrador de seu irmão está obstinado a acabar com sua pesquisa e a sua vida.

Com uma narrativa ágil e o grande número de reviravoltas (algumas inconcebíveis!!), O Símbolo Perdido apresenta as típicas características de outros sucessos de Dan Brown: um vilão caracterizado como mostro, uma mulher forte emocionalmente e mais enérgica que o protagonista, além da capacidade do autor de utilizar fatos históricos e a arquitetura da cidade para contextualizar o enredo, tornando tudo mais atrativo. Sucesso de vendas no Brasil e no mundo, principalmente devido ao nome Dan Brown, a história já está em processo de adaptação para o cinema e é uma ótima opção para os amantes de livros de mistérios ou com viés histórico. 


Thyago Sá


Dicas de Filme





 Moonrise Kingdom

Moonrise Kingdom é a mais nova produção de Wes Anderson, diretor da aclamada animação stop-motion de 2009 “O Fantástico Sr. Raposo”. Com um elenco poderoso, o filme conta com Bruce Willis, Edward Norton e Bill Murray.

Ambientado numa ilha na costa de Nova Inglaterra, na década de 60, o longa é centrado na história de um escoteiro mirim e de uma garota, que se apaixonam por troca de cartas e que tentarão fugir juntos. Ao longo disso, grupos diversos se mobilizam em busca dos dois: os escoteiros, a polícia local e até mesmo o Serviço Social. O diretor explora muito bem o jogo de câmeras, precisamente sincronizado à trilha sonora, e expõe uma excelente fotografia.

Moonrise Kingdom foi indicado ao Globo de Ouro por Melhor Filme (Musical) e também ao Academy Award por Melhor Roteiro Original. Vale muito conferir!


Arthur Araújo

Psicose

Filmes de suspense podem aflingir muita gente, causar palpitações e gerar uma curiosidade animalesca; todos queremos desvendar os mistérios, saber o que está por vir na próxima cena. Para quem admira uma sétima arte surpreendente e clássica, “Psicose”(1960), obra de Alfred Hitchcock, render-lhe-á sequências muito bem tramadas e uma ansiedade enlouquecedora.

Marion Crane (Janet Leigh) é uma jovem secretária que fica a cargo de realizar um depósito bancário de quarenta mil dólares; dinheiro do seu patrão. Assim, influenciada pelo desejo de viver uma outra vida, ao lado do amado Sam Loomis (John Gavin), mas impedida pela falta de dinheiro, decide roubar o valor do depósito e fugir para realizar sua vontade. Rumo à cidade do seu amante, em meio a uma tempestade, ela decide se hospedar num pacato e, aparentemente, inofensivo lugar, o Motel Bates. Gerido por Norman Bates (Anthony Perkins) e tendo a recém-chegada como única hóspede, esse lugar seria a última parada da donzela. Com o desaparecimento dela e a denuncia de roubo, a irmã, o amante e um detetive particular passam a investigar o paradeiro dela, encontrando muitos mistérios e loucos acontecimentos.

Uma das cenas mais memoráveis do cinema, conhecida por cinéfilos e até pelos menos aficcionados, se mostra nesta obra: Marion aos gritos, no chuveiro, com um olhar de desespero, tentando livrar-se das facadas de um assassino. Clássica também é a música tema, impulsionadora do suspense que acomete a trama. As interpretações estão muito interessantes e fazem refletir sobre o brilhantismo de outrora para a realização de filmes tão esplêndidos; mais uma vez o “preto e branco” fascina. Hoje, a história dos bastidores dessa produção pode ser vislumbrada no filme “Hitchcock”(2012), exibindo os dramas reais e as dificuldades enfrentadas pelo talentosíssimo Alfred Hitchcock para a criação de “Psicose”. Indispensável.

Filippe José Tertuliano

 

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