DICAS




17ª Edição


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Dicas de Livro




Stride Toward Fredom

 Martin Luter King Jr. é uma figura histórica, mundialmente conhecida e de caráter essencial no movimento contra o racismo e segregação. Dr. King foi o primeiro líder a guiar a comunidade negra norte americana através da chamada resistência pacífica, obtendo efetivos resultados e inspirando movimentos semelhantes.

Em 1955, Mrs. Rosa Parks, uma senhora negra, negou-se a ceder seu acento em um ônibus para uma mulher branca e foi presa. A comunidade afro-americana levantou-se contra a humilhação e segregação no episódio conhecido como The Montgomery Bus Boycott (Boicote aos Ônibus de Montgomery).  Entre primeiro de dezembro de 1955 e 21 de dezembro 1956, os cidadãos negros (incluindo idosos) se recusaram a utilizar o serviço de transporte causando grandes prejuízos ao sistema (mesmo sob o custo de longas horas de extensas caminhadas).

Stride Toward Freedom discorre sobre este que é o ponto inicial para movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, em nada menos que a voz de seu principal líder. King aborda os aspectos mais intrínsecos; fala sobre as pessoas simples e seus sacrifícios, o evento com suas particularidades e como a “luta” se espalhou pelo sul dos Estados Unidos.

Apesar de escrito em inglês, a linguagem não é demasiadamente complexa, garantindo um bom exercício. Acima de tudo, está obra pra todos aqueles que têm um sonho (ou precisam de inspiração). Um verdadeiro exemplo de perseverança, uma campanha de não violência e amor ao próximo.

Paola P. Furlanetto






 Fortaleza Digital

Parecia um fim de semana normal para a criptógrafa Susan Fletcher e seu noivo David Becker, porém uma ligação do comandante Strattmore muda os planos de viagem do casal, levando-os à NSA-Agência Nacional de Segurança Americana. Aparentemente, um antigo funcionário do local, Ensei Tankado, elaborara e leiloara um código capaz de não ser criptografado pelo melhor computador da instalação. Isso permitiria a livre troca de informações sem a supervisão do governo, representando uma ameaça para a segurança do país.

O leilão não chegara ao final e o japonês acabara morto por um suposto ataque cardíaco. A missão de Susan: interceptar os emails e descobrir a real identidade de North Dakota, sócio de Tankado e que teria a chave de busca do código. Enquanto isso, David é enviado à Espanha para investigar a misteriosa morte do japonês.

As coisas se complicam quando David se torna alvo de um assassino que o persegue silenciosamente. Ao mesmo tempo, nos EUA, Susan irá perceber que não pode confiar em todos à sua volta e que se encontra em uma trama repleta de segredos e conspirações.

Abordando o tema da privacidade de troca de informações, Fortaleza Digital foi a primeira obra do autor Dan Brow. Lançado em 1998, o livro revela parte do estilo do autor que viria a consagrá-lo em O Código da Vinci. A trama ágil e cheia de reviravoltas leva o leitor a um final surpreendente.

 

Thyago Sá

 

Dicas de Filme



O

O Homem do Futuro

O cinema nacional apresenta “O Homem do futuro” como uma mistura de comédia romântica com ficção científica, que garante ao telespectador momentos de emoção e também de boas risadas, acompanhados de uma trilha sonora contagiante.

O filme relata uma história de amor que ultrapassa a realidade, no qual Zero (Wagner Moura) é um cientista muito inteligente, mas que não superou o grande amor de sua vida, Helena (Aline Moraes). Mesmo tendo se passado vinte anos, ainda parece carregar o peso dos arrependimentos decorrentes do que aconteceu em uma festa à fantasia na faculdade.

Durante vários anos de pesquisa para desenvolver uma nova forma de energia, acaba criando uma máquina do tempo que o leva exatamente para a noite que mudou sua vida. Encontra-se então com a oportunidade de corrigir o passado e reconquistar Helena para então modelar o futuro conforme as próprias expectativas. É preciso, contudo, contar com as consequências nem sempre desejáveis da intervenção no destino.

O Homem do futuro comprova que é possível fazer sucesso com ficção no Brasil. Trata-se de um filme com riqueza gráfica, ritmo e elenco em total sintonia. Fatores que justificam seu sucesso. E, para finalizar, não estranhe sair do cinema com a música “Tempo Perdido” de Legião Urbana na cabeça. Você não é o único.

                                 Priscila Dias Pereira 





Peixe Grande e suas Histórias Maravilhosas

Dirigido por ninguém menos que Tim Burton, Peixe Grande mistura drama e comédia sem deixar de lado a fantasia típica desse diretor.  Lançado em 2003, o filme se baseia no livro “Big Fish: A Novel of Mythic Proportions” , de Daniel Wallace.

Edward Bloom é um contador de histórias nato. Mesmo sendo natural de Ashton, uma pequena cidade no Alabama, teve sua vida distribuída nos mais diversos cenários e contextos. Quando jovem, deixou sua cidade para viajar e viver a vida. Em sua velhice, Ed tem como diversão favorita contar as aventuras que viveu, mesclando realidade com fantasia. Suas histórias cativam a todos, com exceção do seu filho Will, que depois de adulto, não acredita mais nas vivências do pai.

O filme alterna-se entre as histórias de Ed e a sua terceira idade, na qual problemas de saúde aproximam Will do pai, o que o faz redescobrir a beleza da vida de Edward e saber que nem tudo nas histórias era inventado.

Peixe Grande recebeu uma indicação ao Oscar na categoria de Melhor Trilha Sonora, quatro indicações ao Globo de Ouro e sete ao BAFTA, incluindo melhor filme e direção.

 

Arthur Araújo

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