Dicas
Dicas de Livro
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O Guia do Mochileiro das Galáxias
"Nunca deixe a terra sem ele"
O Guia do Mochileiro das galáxias é considerado um dos maiores clássicos da literatura de ficção científica. Apresentando um humor irônico e nonsense Douglas Adams, autor do livro, consegue mostrar a humanidade e seus costumes por uma ótica totalmente inusitada e surpreendente.
O livro inicialmente conta a história de Arthur Dent, um humano que está prestes a ter sua casa demolida para a construção de uma via pública, e de Ford Prefect, um amigo esquisitão de Arthur.
A jornada galática de Arthur começa quando uma nave de alienígenas burocratas entra em órbita terrestre e comunica que a terra seria demolida em poucas horas para a construção de uma via intergaláctica, nesse momento Ford se revela um alienígena disfarçado e propõe fugir do planeta antes que este seja destruído.
Desta forma começa a busca de Arthur e Ford pelo universo em busca da Resposta Fundamental da Vida, o Universo e Tudo Mais (que é surpreendente).
Viajando por locais remotos do universo Arthur aprende cada vez mais sobre os costumes dos outros habitantes do universo, além de aprender mais sobre o universo em si, essas descobertas são em geral bastante divertidas, principalmente quando referenciadas pelo Guia do Mochileiro das Galáxias.
Além desse primeiro livro, existem outros 4 livros da série, que valem a pena serem lidos.
Dinart Duarte Braga
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A Revolução dos Bichos
Homens tornam-se porcos. É completamente verdade, apesar da estranheza. Desde 1945 casos têm sido descobertos e registrados, contudo até agora não há qualquer explicação científica. O pânico tem se espalhado em diferentes nações, e ninguém sabe ao certo como proceder.
O primeiro incidente foi relatado por Eric Blair, que escreveu o livro entitulado “A Revolução dos Bichos”. Temendo o impacto que o tema causaria, ele assinou a obra usando o pseudônimo George Orwell.
O caso descrito por Orwell aconteceu na fazenda Solar, onde os animais tomaram o poder e tornaram-se os donos do rancho.
Tudo começou em uma noite, na qual o porco Major conhecido por ser sábio e altamente considerado pelos demais animais, fez um discurso sobre um sonho que ele havia tido na noite anterior, através dele ele viu um mundo sem seres humanos, então ele disse profeticamente que o tempo deles se tornarem autônomos havia chegado.
Três noites mais tarde, o Major havia falecido, nesse meio tempo suas idéias emergiam e davam aos animais mais espertos uma nova forma de visualizar a vida. Cada umas das criaturas estava envolvida e a rebelião aconteceu antes do que se esperava. O Senhor Jones, o dono da fazenda, foi banido e finalmente as previsões do Major tornaram-se verdade.
Após a revolução os porcos tomaram o governo, dois deles estavam em posições importantes: Napoleão e Bola - de - Neve. Desde o inicio eles pensavam diferente, passado o tempo a situação tornou-se tão difícil que um deles deveria ser escolhido. Foi feita uma votação, apesar de Bola – de – Neve ter vencido, Napoleão tinha os cães ao seu lado, intimidando Bola – de – Neve e o expulsando da fazenda.
Napoleão era autoritário, rígido, perverso e corrupto. Ele deturpou as idéias originais da causa. Apesar de ele dever odiar seres humanos, ele estava agindo como o Senhor Jones, dormindo em camas, bebendo álcool, vestindo roupas, matando outros animais acusados de traição, vendendo a produção e impondo aos outros condições de trabalho ainda piores do que as de antes.
No final do livro, Napoleão recebe humanos na antiga casa do Senhor Jones. Através das janelas os demais animais observavam a cena. Contudo eles eram incapazes de discernir quem eram os porcos e quem eram os humanos, já que eles eram exatamente iguais!
É notória a apologia feita ao Stalinismo, o Major representa Lênin assim como Bola – de – Neve faz o papel de Trotsky e Napoleão o de Stalin. Após a publicação do livro, “Porcos” se tornou um sinônimo para maus políticos. Além disso, o trabalho de Orwell é completamente atual e relevante no mundo inteiro.
Ilis Nunes Almeida Cordeiro
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Dicas de Filme
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Adaptação
Adaptação, filme dirigido por Spike Jonze, foi produzido em 2002 e teve três indicações ao Oscar, tendo levado a de melhor ator coadjuvante para Chris Cooper.
A história se baseia na vida de um roteirista hollywoodiano (Charlie Kaufman) que está trabalhando na adaptação do livro “O ladrão de orquídeas” para o cinema e que lida com uma série de problemas, tais como: baixa auto-estima, falta de criatividade, frustração sexual e o seu irmão-gêmeo, Donald Kaufman, que decidiu virar roteirista também, causando ainda mais contratempos ao irmão.
Após ter feito um curso de três dias sobre como escrever um roteiro, Donald aconselha o irmão a vigiar a escritora do romance, a fim de facilitar seu trabalho. Charlie reluta no início, mas acaba sendo convencido pelo irmão. É aí que os acasos começam e o dois irmãos se vêem envolvidos num problema muito mais sério do que se imaginava.
Charlie e Donald Kaufman não são apenas personagens fictícios, na verdade, eles foram os roteiristas do filme, ou seja, o filme Adaptação é essencialmente metalingüístico. Ele conta a história (real) dos dois irmãos escrevendo o próprio roteiro do filme. Além disso, a trama mostra as dificuldades habituais de roteiristas, em particular, a hesitação entre exprimir o que eles realmente desejam e o que é comercialmente viável.
Naturalmente, nem tudo no filme é real. Há uma boa parte de ficção, que não poderia faltar a uma narrativa destinada à produção de um filme. Observe então que, até certo ponto, há uma confusão entre o que é realidade ou não, isso intriga e desafia o espectador; mesmo assim, o filme consegue proporcionar momentos muito divertidos (com Nicolas Cage no papel de Donald) e outros tantos, tensos e emocionantes.
Uma comédia excelente que honrou as indicações ao Oscar recebidas, de melhor ator e atriz coadjuvantes e especialmente, o de melhor roteiro adaptado.
Ilis Nunes Almeida Cordeiro
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Waking Life
Waking Life é um filme americano de 2001, dirigido por Richard Linklater. A obra é inovadora em um único aspecto, foi filmada com atores, mas o diretor a levou a uma série de animadores diferentes. O resultado é uma animação atípica mixada com elementos reais, o que é capaz de impressionar nos primeiros dez minutos.
O filme é uma extensa divagação sobre sonho, vida, morte, filosofias... pouquíssimo objetivo e extremamente cansativo, a intenção do diretor seria passar filosofia para a população, no entanto o resultado é tédio (ou sono) por duas horas e sete minutos.
A história se passa através do ponto de vista de um jovem que apenas não consegue despertar de um sonho, nele ele encontra pessoas da vida real, é aí que iniciam os intermináveis diálogos pseudo-intelectuais, até que a transgressão de alguma lei física (alguém levitando, desaparecendo ou dissolvendo) aconteça e salve o telespectador do marasmo em que se encontrava.
O filme se constitui basicamente de várias cenas como essa, desconexas entre si. A história é desprovida de um início, meio e fim, que só constitui outro aspecto negativo, pois o espectador simplesmente não sabe quando ela vai terminar. E a única marcação cronológica disponível é seu nível de inquietação e irritabilidade (que tende a crescer com o tempo).
A produção poderia ter sido bem sucedida, afinal alguns aspectos iniciais eram simpáticos como o enredo (razoavelmente interessante), a boa motivação e uma inovação técnica bem original na animação. Longe disso, ele decepciona em todos os aspectos, não transmite nenhuma informação concreta e fracassa completamente ao tentar passar filosofia para não-filósofos, já para as pessoas realmente cultas, ele banaliza e reduz nocivamente as noções e os conceitos filosóficos.
Ilis Nunes Almeida Cordeiro
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Dicas sobre a Língua Portuguesa
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Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
Quantas letras tem o alfabeto?
Pense duas vezes antes de responder! Aquilo que você aprendeu com a Tia Maria na escola não é mais verdade!
As letras k, y e w foram incorporadas ao alfabeto da Língua Portuguesa. Estas letras deverão ser utilizadas em nomes próprios de pessoas e lugares originários de outras línguas e seus derivados, bem como em siglas, símbolos ou palavra de unidades internacionais.
Exemplos: Wagner, Byron, byroniano, Kuwait, kuwaitiano, kg-quilograma, kW-kilowatt.
A resposta é: 26! (Ganhamos mais 3 recentemente: k, y e w).
ü Aqui jaz um trema ü
 Seus problemas acabaram! Se você ainda tinha alguma dúvida em colocar ou não o trema, sua dúvida foi sanada. Se você, estudante de engenharia elétrica esquecia de colocar o trema em freqÜência, não se preocupe mais!
É frequência, é tranquilo, é consequência, é cinquenta...
O trema foi extinto. Como está escrito no Acordo: “O trema, sinal de diérese, é inteiramente suprimido em palavras portuguesas ou aportuguesadas. Nem sequer se emprega na poesia, mesmo que ...”
Exceção: O trema será utilizado no caso de palavras de origem estrangeira ou derivadas, como exemplo: Müller, mülleriano.
Acento diferencial: animal em extinção
O acento diferencial, utilizado para indicar diferença de semântica entre palavras de mesma pronúncia, é eliminado, salvo algumas exceções.
Exemplos: pára (verbo parar) e para (preposição), agora é uma coisa só: para pêlo (substantivo) e pelo (combinação de per e lo), agora é uma coisa só: pelo
pólo agora é: polo (não esquece de escrever certo na prova!)
Facultativo: Fôrma (substantivo) e forma (verbo) Exceções: pôde (pretérito perfeito) e pode (presente) continua! pôr (verbo) e por (preposição) continua!
Elíbia Colaço
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